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Jogo Aberto

Justiça Federal toma depoimentos por celular durante julgamento

Humberto Marques, Anahi Zurutuza e Geisy Garnes | 18/05/2019 07:00

Não presencial – A Justiça Federal em Mato Grosso do Sul inovou e, nesta semana, promoveu audiência em processo no qual testemunhas foram ouvidas por celular durante julgamento. O fato envolveu ação que tramitava na 1ª Vara Federal de Dourados, sendo os depoentes dois policiais federais ouvidos via Sistema Cisco por meio dos aparelhos funcionais na quarta-feira (15).

Rapidez – O juiz federal Moisés Anderson Costa Rodrigues conduziu os trabalhos a partir do Cisco, incorporado pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região e que viabiliza por meio da internet. No mesmo dia, foram ouvidas testemunhas, apresentadas alegações das partes e proferida sentença na ação referente a um caso de contrabando.

Mais dois – Do último dia de abril ao fim da primeira quinzena de maio, dois nomes do Estado ganharam espaço no governo de Jair Bolsonaro. Ademar Silva Junior, ex-presidente da Famasul que havia sido levado pela ministra Tereza Cristina (Agricultura) para a comissão de transição, assumiu a presidência da Anater (Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural).

Plano piloto – A indicação mais recente foi a de Marco Aurélio Santullo, que presidia a Funasa no Estado desde a gestão de Michel Temer, ao posto de diretor-executivo da mesma Anater. Velho conhecido do DEM, ele foi chefe de Gabinete do ex-ministro Luiz Carlos Santos (Assuntos Políticos) no Governo de FHC e presidiu o Conselho Nacional de Assistência Social.

Sanidade – Assassino confesso do major da reserva do Exército e professor Paulo Settervall, 57, em Bonito, o pintor Bruno da Rocha passou por exame psiquiátrico para confecção de laudo sobre sua sanidade mental. O perito pediu à juíza Adriana Lampert boletim de atendimento da Polícia Militar referente a uma ocorrência de horas antes do homicídio.

Sangue quente – O pedido da perícia envolve fatos ocorridos na “casa da Ramoninha”, onde teria ocorrido uma briga. Horas antes do crime, na noite de 14 de abril, Bruno disse que se envolveu em discussão com a mulher e o cunhado, o que o fez sair armado com a faca usada no assassinato –motivado depois de ele ter pedido um cigarro à vítima e não ter gostado da resposta.

No peito – Insatisfeitos com declaração do presidente sobre os atos contra o contingenciamento de gastos na educação técnica e superior, alunos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul postaram em redes sociais fotos exibindo medalhas conquistas em campeonatos de robótica, matemática e outros eventos científicos.

O foco – A postagem veio em resposta às falas de Bolsonaro, dizendo que se perguntasse aos manifestantes quanto era “7 x 8” eles não saberiam e que o grupo era majoritariamente de militantes. “Não tem nada na cabeça. (...) São uns idiotas úteis, uns imbecis que estão sendo utilizados como massa de manobra”, declarou o presidente.

Prato cheio – O RU (Restaurante Universitário) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ostenta o título de maior cozinha universitária da América Latina. Ao menos é o que exalta o site da UFMS, em campanha explícita para exaltar fatos positivos sobre a instituição.

Bandejão – O RU conta com dois refeitórios e área de aproximadamente 800 metros quadrados. A estrutura, conforme salientou a UFMS, é responsável por quatro mil refeições por período, funcionando ainda como laboratório para o curso de Nutrição –e, conforme o reitor Marcelo Turine, escapou do corte de R$ 27,8 milhões no orçamento da universidade.

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