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Jogo Aberto

Livro sobre pandemia traz políticos de MS logo no início

Adriel Mattos e Gabriela Couto | 04/06/2022 07:00
Livro sobre combate à covid no Brasil chegou às livrarias nesta semana. (Foto: Divulgação)
Livro sobre combate à covid no Brasil chegou às livrarias nesta semana. (Foto: Divulgação)

Revelações – Chegou às livrarias nesta semana mais um livro que revela bastidores da conduta polêmica do governo de Jair Bolsonaro (PL) na pandemia de covid-19. “Sem Máscara – O Governo Bolsonaro e a Aposta pelo Caos” é escrito pelo jornalista Guilherme Amado, colunista do site Metrópoles. Logo nos primeiros capítulos, dois sul-mato-grossenses aparecem como personagens: o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (União) e o senador Nelsinho Trad (PSD).

Vírus – Os embates entre o então ministro Mandetta e o presidente são narrados, como quando o médico e Bolsonaro passaram a se contradizer sobre quais eram os cuidados necessários para evitar a covid. Em uma reunião ministerial, Mandetta usou um tom duro com o chefe e surpreendeu colegas. Nas últimas semanas no cargo, ciente de que o presidente queria demiti-lo, o então ministro decidiu, após conversa com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), conceder a fatídica entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo. Quatro dias depois, ele foi formalmente dispensado do cargo.

Primeiros casos – Em outra passagem, Guilherme Amado revela como a viagem presidencial aos Estados Unidos, em março de 2020, culminou com vários membros da comitiva contaminados pelo novo coronavírus, como o senador Nelsinho Trad. O primeiro integrante a apresentar sintomas foi o então secretário especial de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten. Ele atribuiu o que sentia ao cansaço da viagem, mas no retorno, piorou, levando ao diagnóstico positivo. Em seguida, avisou Nelsinho, que também testou positivo.

Errou - O deputado federal Daniel Silveira (PL-RJ) errou o nome do Estado e levou um "do Sul" da plateia de militantes bolsonaristas que acompanhavam o discurso dele, nesta sexta-feira (3), em evento na Câmara de Campo Grande. "Eu esqueço que aqui é igual baile funk. Tem o lado A e o lado B", justificou.

Alvorada - Dividindo o quarto de hotel na Capital, Zambelli se esqueceu de alterar o horário de Brasília para o de Mato Grosso do Sul e acordou uma hora antes a deputada federal Fabiana Silva de Souza, a Major Fabiana (PL-SP). "Uma paisana me dando alvorada", reclamou a militar.

Avisado - Em discussão com os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Loester Trutis (PL) afirmou que recebeu na casa dele, na noite de quinta-feira (2), a deputada federal Tereza Cristina (PP) e o deputado estadual Renan Contar (PRTB) para falar da pré-campanha. “Se o grupo do Contar bater na Tereza, não vai ter apoio do presidente”, avisou.

Escanteado - Tentando entregar o título de visitante ilustre à “tropa de choque bolsonarista”, o vereador Tiago Vargas (PSD) ficou assistindo todo o evento da plateia. Com o bate-boca entre apoiadores e políticos, a palestra de Zambelli foi encerrada às pressas para apaziguar a situação. A homenagem aconteceu depois, no meio da muvuca com militantes.

Não é bem assim – A direção estadual do Pros (Partido Republicano da Ordem Social) procurou a coluna para esclarecer que ainda não fechou apoio à pré-candidata do União Brasil ao Governo de Mato Grosso do Sul, Rose Modesto. A cúpula informou em nota que está conversando com os demais postulantes. Apesar da negativa, Rose foi lançada à disputa pela Governadoria com membros do Pros no palco do Rádio Clube Campo, em março deste ano.

Antes tarde... – O MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) divulgou resolução para se adaptar à nova Lei de Improbidade Administrativa. Entre as mudanças, está o prazo para inquéritos civis, que deverão ser concluídos em no máximo dois anos. A nova lei entrou em vigor em outubro do ano passado.

Noveleiro – O deputado estadual Paulo Duarte (PSB) se revelou fã da novela Pantanal ao se lembrar de conversa que teve dia desses sobre ter sido criado no Pantanal. Ele começou a comparar as características dele e dos colegas com personagens do remake. Afirmou que o presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa, seria um francês pantaneiro, um “frantaneiro”. “O estilo de lorde, não combina com a rusticidade do pantaneiro”, explicou. Em seguida, exemplificou que apesar disso, ele e o presidente não são representados pelo personagem Jove, que é “menino de cidade grande”. “Estamos muito mais para Tadeu e Alcides. Jove acho que tá mais para o Kemp.”

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