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Jogo Aberto

MPMS dá largada a 1ª eleição com promotores no páreo

Marta Ferreira e Jones Mário | 16/12/2019 06:00
Puccinelli, como sempre ocorre nos eventos do partido dele, é o mais assediado. (Foto: Kísie Ainoã)
Puccinelli, como sempre ocorre nos eventos do partido dele, é o mais assediado. (Foto: Kísie Ainoã)

Disputa eleitoral - O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) definiu a comissão que vai cuidar do processo eleitoral para a sucessão de Paulo Passos na chefia. Será a primeira vez em que promotores e procuradores poderão disputar o comando da instituição.

Antiguidade - Os três procuradores que vão comandar o processo, conforme definido em reunião extraordinária no dia 12 de dezembro, são Sérgio Luiz Morelli, Mauri Valentim Riciotti e Hudson Shiguer Kinashi.

Regras- A reunião extraordinária também aprovou a resolução com as normas para a eleição ao cargo de procurador-geral de Justiça do MPMS. O atual chefe, Paulo Passos, está no cargo desde 2016 e em 2018 foi reconduzido.

Lista tríplice – O atual mandato vai até maio de 2019. A eleição no MP estadual segue as regras de formação de lista tríplice. Depois disso, é o governador Reinaldo Azambuja quem define o nome.

"Amor, trabalho e fé" - O ex-deputado estadual Junior Mochi foi aclamado presidente estadual do MDB em convenção realizada ontem, em Campo Grande, mas quem dominou as atenções durante o ato foi André Puccinelli. O ex-governador foi o mais procurado. Muita gente, inclusive a esposa dele, Beth Puccinelli, usava algum adereço com o símbolo do coraçãozinho, atrelado à imagem de André.

Pedido - De lambuja, o agora presidente honorário da legenda no Estado ouviu coro de “volta, André”, puxado pelos militantes no auditório antes de seu discurso. Ao fundo, as caixas de som tocavam a sugestiva “Tá Escrito”, do Grupo Revelação, de versos como “erga essa cabeça” e “sua hora vai chegar”.

Leais - A senadora Simone Tebet, em reta final de atividade parlamentar este ano, prestigiou a convenção e também falou aos colegas emedebistas. Segundo ela, sobraram “poucos, mas valorosos” no partido, atrofiado após a prisão de André Puccinelli em desdobramento da Operação Lama Asfáltica, e da avaliação negativa do governo de Michel Temer.

Lembrança - Simone também protagonizou momento de emoção no palco da convenção estadual quando o pai,  Ramez Tebet, foi lembrado por Junior Mochi. A memória do ex-senador levou a parlamentar às lágrimas.

De fora - Ainda durante a convenção, o ex-deputado federal Carlos Marun declarou que não vai disputar as eleições municipais em 2020. O conselheiro da binacional Itaipu ficou marcado pela defesa ferrenha ao também ex-deputado Eduardo Cunha - hoje preso por ter recebido propina -, e por compor o governo Temer.

Visitante - Na convenção do MDB “de enxerido”, segundo ele mesmo, o deputado estadual João Henrique Catan, do PL, subiu ao palco e foi pintado e bordado pelas lideranças emedebistas como renovação da política estadual. Catan, porém, afastou as discussões sobre alianças e disse que seu partido deve lançar candidato próprio para prefeitura de Campo Grande no ano que vem.

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