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MS, o 'estado exemplo' por não ter palácio

Waldemar Gonçalves | 11/10/2016 07:00

Palácio do Governo – Do alto de seus 81 anos de idade e mais de meio século de carreira, o jornalista José Hamilton Ribeiro puxa pela memória suas lembranças de Mato Grosso do Sul. "Um Estado que durante muito tempo eu dizia que era um exemplo também pelo fato de que não tinha ‘Palácio do Governo’”.

É fora da realidade – Segundo Hamilton, que já esteve em Mato Grosso do Sul inúmeras vezes fazendo reportagens do Globo Rural, da TV Globo, há uma simbologia na ausência de um prédio para o governador chamar de ‘seu palácio’. “Tem Estados aí em situação de penúria e você vai no Palácio do Governo, parece que está em outro país. É fora da realidade. A vida do governante parece que fica em contraste com a realidade do Estado", analisa.

Ficou no papel – Talvez o renomado jornalista nem saiba, mas a construção de uma sede de Governo, inclusive com a residência oficial do governador, faz parte do projeto original do Parque dos Poderes, em Campo Grande, inaugurado no início dos anos 80 por Pedro Pedrossian. A ideia perdeu-se no tempo e até hoje não saiu do papel.

Pé no chão – Com a campanha efetivamente de volta às ruas, a candidata a prefeita de Campo Grande pelo PSDB, Rose Modesto, percorreu ruas do Coophasul ontem pela manhã. Um dos focos, lembra ela, é conseguir o apoio de quem não votou ou preferiu anular no primeiro turno.

O que e como fazer – Para alcançar este objetivo, a estratégia de Rose, segundo ela mesma detalha, é explicar ao máximo cada uma de suas propostas. Além disso, diz a tucana, é preciso dizer ao eleitor como fará para colocar suas ideias em prática.

Questão de segurança – Ontem também voltou ao ar a propaganda eleitoral no rádio e televisão. Tanto Rose Modesto quanto Marquinhos Trad (PSD) falaram sobre segurança pública em seus programas, prometendo reforçar investimentos na Guarda Municipal.

Com vereadores – Ainda sobre a propaganda eleitoral, Rose citou os 15 vereadores eleitos da sua coligação para ressaltar que já tem o apoio da maioria na Câmara Municipal se for eleita. Os mais votados, inclusive, já apareceram no seu programa pedindo o apoio dos eleitores a ela.

Aliança não, apoio sim – Já Marquinhos Trad (PSD), que tem a simpatia de grupos dentro do PT e mais recentemente o do atual prefeito, Alcides Bernal (PP), foi cauteloso ontem a falar sobre os apoiadores no segundo turno. “Não fiz aliança com ninguém, minha aliança é só com Deus. Eu tive apoios”.

A diferença – Marquinhos explica o cuidado com os termos. “Aliança significa troca de cargos e interesses, eu não faço isso, nunca fiz na minha vida. Eu recebi apoio”, afirma.

Sem ataques – Os dois candidatos têm o mesmo discurso quando o assunto são ataques em tempos de campanha. Ambos se dizem vítimas deste tipo de postura no primeiro turno e, por isso, desejam uma disputa limpa, focada nas propostas.

(com Leonardo Rocha, Richelieu de Carlo, Mayara Bueno e Paula Maciulevicius)

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