ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, TERÇA  19    CAMPO GRANDE 25º

Jogo Aberto

Olarte tira poderes de secretário filho de desembargador

Edivaldo Bitencourt | 16/07/2014 06:00

Dono da bola - O prefeito Gilmar Olarte (PP) começa a mexer os pauzinhos para ganhar força na administração municipal. Para ocupar o lugar que era de Alcides Bernal, precisou dividir o bolo com muitos. Agora, já acha que pode ampliar sua fatia.

Na geladeira - Olarte pretendia demitir o secretário de Governo, Rodrigo Pimentel. Mas acha que é um passo ariscado e a estratégia é minguar o poder do auxiliar, filho do desembargador Sidnei Pimentel. A Justiça ainda tem duas ações para julgar que interessa o prefeito diretamente.

Corda no pescoço - Fiel escudeiro do prefeito, o secretário de Administração, Valtemir Alves de Brito, tem assumido aos poucos os espaços de Rodrigo Pimentel. A intenção de Olarte é força o secretário de Governo a pedir demissão.]

Desavença – Foi tensa e tumultuada a desistência da ex-vereadora Tereza Name de concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa. Não foi a toa que ela postou no Facebook que ia rezar um terço antes de dormir na noite de segunda-feira (14). Mais próximos confirmam que houve brigas e ameaças entre “cabeças coroadas”.

Família – Mesmo filiada ao PSD, do empresário e dono do Correio do Estado, Antônio João Hugo Rodrigues, candidato ao Senado na chapa tucana, Tereza optou pela família. Pedro Chaves (cunhado) e Jerson Domingos (irmão) apóiam o candidato do PT, Delcídio do Amaral. Ela ficou numa saia justa e decidiu sair da disputa para evitar maiores conflitos. Chaves pode virar senador se o petista for eleitor governador.

Chave de ouro – O presidente da Assembleia, Jerson Domingos (PMDB), não vai eleger a irmã como sucessora da vaga no legislativo. No entanto, não terá do que reclamar. Vai assumir o comando do Estado por 15 dias e tem a vaga garantida no Tribunal de Contas.

Foto – O vereador Coringa (PSD) tentou enrolar os jornalistas ontem, mas foi desmentido por uma foto do celular. Um repórter fotografou a lista de apoio à CPI da Folia, que tinha 10 assinaturas. No entanto, Coringa, que assinou sem ler, retirou a assinatura em cima da hora e ainda tentou mentir, dizendo que não assinou.

Cada um – O presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), preferiu não correr o risco. Ele leu o requerimento de Chiquinho Telles (PSD), mas decidiu não assinar o pedido de criação da CPI da Folia.

Sozinho – Chiquinho Telles foi abandonado pela própria bancada no legislativo municipal. Delei Pinheiro (PSD) chegou ao ponto de nem ler o requerimento do colega de partido. Já Coringa não seguiu o conselho de um deputado em um programa de televisão, assinou sem ler, arrependeu-se e retirou a assinatura.

Impugnações – O Tribunal Regional Eleitoral tem 162 pedidos de impugnações para analisar até 19 de agosto, quando começa o horário eleitoral. A expectativa é de que, pelo menos, os fichas sujas sejam excluídos das eleições deste ano.

(colaboraram Ludyney Moura e Kleber Clajus)

Nos siga no Google Notícias