ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 24º

Jogo Aberto

PMDB acha prematuro medir 'efeito Lama Asfáltica'

Waldemar Gonçalves | 16/05/2017 06:00

Cadê o caixa? – Clientes do Banco do Brasil estão encontrando cada vez mais dificuldades na hora de sacar dinheiro ou fazer outras operações em caixas eletrônicos. Por causa do que a instituição chama de ‘fase de reestruturação’, agências aparecem fechadas do dia para noite, obrigando a clientela fazerem uma verdadeira romaria em busca de atendimento.

Portas fechadas – Até o momento, três agências foram fechadas somente em Campo Grande, sendo uma delas na esquina das ruas Dom Aquino e 13 de Maio, bem no centro da cidade. No entanto, entre funcionários do banco corre a informação de que outras fecharão as portas em breve.

Impasses – À frente da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Marcelo Vilela tem de imediato dois nós para desatar em sua gestão. O novo contrato com a Santa Casa, maior hospital de Mato Grosso do Sul, e o salário dos médicos do município, que inclusive pediram sua cabeça ao prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), como condição para chegar a um acordo.

Ministério – Mesmo com reuniões semanais, prefeitura e diretoria da Santa Casa não conseguem chegar a um consenso para assinatura de um contrato anual. Na próxima quinta-feira (18), técnicos do Ministério da Saúde participam da mesa de negociação para ajudar a costurar um entendimento entre as partes e, finalmente, formalizar a manutenção da parceria. Assim espera Vilela.

Colegas – Em atrito desde o início da atual gestão, município e médicos tentam chegar a uma conciliação acerca dos salários. Prefeitura aceita pagar mais, com aumento na carga horária semanal.

Viemos depor – Vilela chamou a atenção ao chegar ontem à sede da Polícia Federal. Ele e o chefe da pasta estadual de Saúde, Nelson Tavares, foram prestar depoimento, mas não sobre a Lama Asfáltica: trata-se, segundo eles, de investigação acerca de compra de medicamentos por ordem judicial, em 2013.

Otimista – Já os profissionais querem o aumento, que não têm há três anos, mas sem mudança nas horas trabalhadas. Assim como no caso da Santa Casa, o secretário de Saúde está otimista. “Devemos chegar a um acordo nos próximos dias”, diz.

Ainda é cedo – Para o presidente regional do PMDB, deputado estadual Junior Mochi, ainda é cedo para avaliar como os últimos andamentos da Operação Lama Asfáltica afetarão o ex-governador André Puccinelli. O principal líder peemedebista, que já reiterou diversas vezes não ter interesse na ideia, é apontado por correligionários como principal nome na disputa ao governo em 2018.

1º de julho – Mochi ainda ressalta que as lideranças do PMDB estão apoiando o ex-governador e que confiam na sua inocência. Disse ainda, ontem, que continua sendo 1° de julho, quando está prevista reunião do partido, o dia em que Puccinelli informará se será candidato.

Encosta a porta – O acesso ao escritório de Puccinelli, na região central da cidade, está mais difícil desde o fim da semana passada, em função da Lama Asfáltica. Na recepção, por exemplo, a informação é de que o local está fechado desde sexta-feira (12). No entanto, internamente, funcionários seguem trabalhando.

(com Adriano Fernandes, Anahi Zurutuza, Leonardo Rocha, Osvaldo Junior e Richelieu de Carlo)

Nos siga no Google Notícias