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Jogo Aberto

‘Portinglês’ expõe fraude na compra de vacina, diz Simone

Anahi Zurutuza, Caroline Maldonado e Silvia Frias | 07/07/2021 06:00
Simone durante a sessão da CPI da Covid na manhã de ontem (Foto: TV Senador/Reprodução)
Simone durante a sessão da CPI da Covid na manhã de ontem (Foto: TV Senador/Reprodução)

23 erros – Documento com ao menos 23 erros é mais uma evidência de que a compra de doses da vacina Covaxin pelo governo federal foi fraudulenta. A análise da invoice (espécie de nota fiscal) apresentada apresentada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, e pelo ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, à CPI da Covid, foi feita pela senadora Simone Tebet (MDB-MS). Para a parlamentar sul-mato-grossense, o documento é forjado.

Falsidade – A senadora comentou durante a sessão da CPI, na manhã de ontem, que os principais indícios de fraude são: marca e logotipo desenquadrados, divergência na quantidade de doses e além dos erros de inglês e de português, a mistura de idiomas na mesma página, o que Simone chamou de “portinglês”.

Mobília nova - E segue a reforma no gabinete da presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul. Em Diário Oficial de terça-feira (6), foi registrado gasto de R$ 22.456 mil na compra de 4 móveis chiques: escrivaninha clássica em madeira maciça, poltrona king em madeira nobre, mesa auxiliar estilo Luis XV e sofá Chesterfield de 3 lugares revestido em linho cor cru.

Vetado - O Tribunal de Justiça negou recurso da Prefeitura de Campo Grande para que o Estado fosse obrigado a impedir carreatas contra os decretos restritivos do município. O processo é do ano passado e foi extinto pelo juiz de primeiro grau. A prefeitura recorreu, os desembargadores vetaram o pedido de reforma da decisão e mandaram recado sobre quem de fato deve agir.

Lição - “Afinal, boa ou má, a liderança deve ser exercida por quem foi escolhido para isto, por maior que seja a tentação do juiz em assumir este papel e por mais cômodo que seja para quem não deseja colher o desgaste político de decisões difíceis”, informa a decisão publicada em 30 de junho.

Nada disso - E a disputa por vacinas da Janssen em MS acabou criando clima até fake news. Segundo o prefeito de Ponta Porã, Hélio Peluffo, são falsas as informações apontando que a vacinação contra a covid-19 foi liberada sem comprovação de onde a pessoa a ser vacinada mora, por causa da baixa adesão.

Na ponta do lápis - "Aqui segue tudo normal", disse Peluffo. A comprovação de moradia na cidade é importante na fronteira, principalmente por causa do grande fluxo de pessoas de outros locais. Qualquer deslize pode fazer com que os responsáveis tenham que se explicar aos órgãos de fiscalização, como o Ministério Público.

Visita - O governador de São Paulo, João Dória (PSDB) deve receber título de visitante ilustre na vinda à Capital, prevista para o fim de semana, quando fará reuniões com membros do partido. O título foi proposto pelo correligionário vereador Juari Lopes.

Intervalo - Foram pouco mais de quatro meses de descanso, pelo menos oficialmente falando, do ex-delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Marcelo Vargas Lopes. Aos 66 anos, havia encerrado a carreira na corporação, pendurando as chuteiras após 31 de serviço, 5 somente à frente da DGPC.

Chuteiras no pé – A aposentadoria de Marcelo Vargas havia sido publicada no dia 22 de fevereiro deste ano. Agora, ele irá assumir outra função no governo estadual, conforme publicado ontem, no Diário Oficial do Estado. O ex-chefe da DGPC foi nomeado para o cargo comissionado de “direção superior e especial e assessoramento” na Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

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