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Jogo Aberto

Três nomes ainda disputam vaga de vice na chapa do PSDB

Waldemar Gonçalves | 03/06/2016 06:00

O vice de Rose – Três nomes estão numa lista para ocupar a candidatura de vice na chapa de Rose Modesto (PSDB). A preferência é pelo presidente da Cassems (plano de saúde dos servidores estaduais), Ricardo Ayache. Na sequência surgem Sérgio Longen, presidente da Fiems, e Cláudio Mendonça, diretor do Sebrae.

Barreiras de Ayache – Ayache, que gostaria de ser candidato, é o que tem mais dificuldade. Enfrenta resistência na entidade que preside, a diretoria é contra e não conseguiu convencer a Fetems, organismo que congrega os professores estaduais, a encampar a candidatura. Em números, os professores são a maioria da clientela da Cassems.

Reforço eleitoral – Secretários estaduais vão pedir férias ou se licenciarem dos cargos para entrar “de corpo e alma” na campanha eleitoral. Três já estão certos. Sergio de Paula (Casa Civil), Carlos Alberto de Assis (Administração) e Eduardo Riedel (Governo). Os dois primeiros vão se dedicar à eleição em Campo Grande e Riedel será escalado para o interior. De onde pretende montar sua base para 2018.

Provas – Presidente regional do PMDB e da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Junior Mochi analisa com cautela a denúncia da Operação Coffee Break, que acerta em cheio alguns dos vereadores de seu partido. Segundo ele, o conteúdo ainda precisa ser analisado pela Justiça, que avaliará as provas antes de qualquer julgamento.

Argumentos – Além disso, Mochi diz ter conversado com alguns vereadores. Todos, continua o parlamentar, dizem que votaram pela cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), com base no que concluiu a CPI da Inadimplência e, depois, a comissão processante montada sobre o caso na Câmara.

Enquanto isso, no PMDB – Se no PSDB a discussão é sobre o vice de Rose, no PMDB a conversa é outra. Segundo Mochi, é provável que o deputado estadual Marcio Fernandes seja o candidato do partido, que vive sob possibilidade real de perder alguns de seus aliados próximos. Segundo o líder regional, no entanto, o grupo que congrega PR e PSB está unido, com previsão de uma batida de martelo ainda nesta semana.

Mesma velha história – Para Bernal, a ideia é faturar sobre a denúncia da Coffee Break o máximo possível, mantendo o discurso de que ele foi vítima de um golpe. Ontem, disse que a população conhece o teor das denúncias, entre eles áudios que foram gravados com autorização judicial. Neles, fica claro um “esquema de troca de voto por vantagens indevidas, sendo dinheiro ou cargos públicos”, defende o prefeito.

Pingue Pongue – O prefeito Alcides Bernal (PP) reclama de má vontade dos vereadores na votação dos projetos que envia. Do outro lado, o presidente da Câmara Municipal, vereador João Rocha (PSDB) admite não existir harmonia entre os poderes e responde: “Quando dizemos que um projeto está incompleto, a gente mostra o que está faltando”, disse, ao explicar que faz isso justamente para não parecer negligência.

Questão de competência – Questionado “por quê” os projetos eram aprovados mais rapidamente nas gestões anteriores, Rocha resumiu tratar-se de uma questão de competência. “Há quatro anos os projetos vinham completos. A equipe da Prefeitura era mais competente”, cutucou. “Não vamos procurar pelo em ovo. Se não vem completo não vamos votar”.

Crise na relação – Para Rocha, toda essa “cautela” é natural do relacionamento humano. “Quando não existe uma harmonia entre os poderes você tem que tomar muito mais cuidado”. Segundo ele, detalhes que poderiam ser tolerados não podem passar “quando há uma indisponibilidade”. “Vai que a gente vota um projeto faltando alguma coisa e depois o prefeito vem recorrer alguma coisa contra a gente”.

(com a redação)

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