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Unidades da PM passam a ter nome de heróis da Corporação

Marta Ferreira | 02/09/2020 06:00
O Primeiro Batalhão da PM em Campo Grande, que tem 104 anos. (Foto: Divulgação)
O Primeiro Batalhão da PM em Campo Grande, que tem 104 anos. (Foto: Divulgação)

Homenagem – Lei sancionada nesta terça-feira pelo governador Reinaldo Azambuja determina a chamada “denominação histórica” às unidades da PM (Polícia Militar) de MS. Elas terão que ser batizadas em alusão a militares mortos em serviço ou que prestaram relevantes serviços a instituição.

O primeiro - Foram renomeadas 35 unidades da Corporação. Entre elas, está 1º Batalhão em Campo Grande, que é considerada o mais antigo, e que passou a ser denominado Batalhão Coronel PM Benedito Campos Couto.

Logradouro – O militar que dá nome ao batalhão centenário já tem uma homenagem na cidade. É nome de rua no Jardim América.  Conforme a Polícia Militar os nomes foram sugeridos pelos integrantes de cada uma das unidades. A relação foi publicada no Diário Oficial.

Pós-morte – Embora esteja morto desde de julho, Ozéias Silveira de Morais, o homem que matou dois policiais civis em Campo Grande, continua como alvo de processo judicial por dívida de veículo financiado em nome dele. Ele tinha 10 carros em nome dele, conforme levantado pelo Campo Grande News.

Cobrança - Na semana passada, inclusive, o banco responsável pelo financiamento de um veículo Gol teve atendido pedido à Justiça Estadual para determinar a apreensão do bem. O mandado expedido informa que o carro deveria ser entregue a um fiel depositário, em razão dos atrasos na prestação.

Quem é – Oséias, que era porteiro de condomínio de luxo em Campo Grande, morreu em confronto com policiais militares, na manhã do dia 10 de julho. No dia anterior, no fim da tarde, enquanto era transportado por policiais como parte de investigação de um roubo de joia, sacou a arma e atirou na nunca de dois investigadores da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos).

Decisão – A primeira turma do STF (Supremo Tribunal Federal) julgou ontem habeas corpus em que a defesa tentava trazer de volta para presídio de Mato Grosso do Sul o empresário Jamil Name, preso desde setembro do ano passado durante a operação Omertá, ou seja, a caminho dos 12 meses.  Por 4 a 1, os ministros entenderam, em resumo, que ainda há instâncias a serem consultadas sobre o caso, até chegar na corte máxima do Judiciário.

Argumento – Procurada pela coluna, a defesa de Jamil Name, representada pelos advogados Tiago Bunning e Renê Siufi, se manifestou. Disse entender que "a decisão reduz o valor constitucional do habeas corpus como figura garantidora da liberdade, sobretudo neste caso em que o Paciente é idoso e demasiadamente doente."

Um ano - A operação Omertà, que completa um ano no dia 27 de setembro, produziu uma dezena de ações, pelo menos. A mais adiantada é sobre o assassinato por engano de Matheus Coutinho Xavier, com julgamento marcado para 28 de outubro.

Depoimento - Entre as ações derivadas da investigação sobre atuação de grupo criminoso, a que tem mais réus, duas dezenas, tem marcado para hoje depoimento de cinco integrantes da Polícia Civil. Entre eles, estão três delegados e dois investigadores, que vão ser ouvidos pelo juiz da 1ª Vara Criminal, Roberto Ferreira Filho.




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