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Arquitetura

Casa de madeira em meio ao verde é recordação de avô que amava ter a casa cheia

Thailla Torres | 24/03/2018 08:15
Renato Rezende mandou construir a casa para os netos brincarem e hoje ela é atenção da casa. (Foto: Roberto Higa)
Renato Rezende mandou construir a casa para os netos brincarem e hoje ela é atenção da casa. (Foto: Roberto Higa)

No quintal de uma casa no Santa Fé, um chalé de madeira caprichado é daqueles que dá vontade de voltar à infância. A casa tem proporções menores do que as que são projetados para moradia porque hoje é recordação deixada pelo médico e avô coruja, Renato Rezende, que resolveu construir o cantinho para dar estrutura aos sonhos de criança. 

Dentro do chalé, há muitos brinquedos e até aviões de aeromodelismo, pendurados no teto. O resultado foi um lugar para os netos brincarem, longe da tecnologia, perto do sabor de ser criança em uma casinha que naquele tempo parecia estar no meio de um bosque.

"Aqui tinha muitas plantas e árvores. Meu pai era apaixonado pelo verde e amava ver a casa cheia com a família. Por isso, ele resolveu fazer uma casinha especial só para as crianças brincarem. Virou um sonho", conta a filha e advogada Ana Carolina Rezende.

Ana Carolina (filha de Renato), o marido e o filho de 7 anos vivem na casa cheia de memórias. (Foto: Roberto Higa)
Ana Carolina (filha de Renato), o marido e o filho de 7 anos vivem na casa cheia de memórias. (Foto: Roberto Higa)
No interior da casinha, os aviões que Renato deixou aos netos.
No interior da casinha, os aviões que Renato deixou aos netos.

Renato Rezende era pneumologista e dono da Clínica Campo Grande, um homem dedicado à Medicina, à família e também as suas coleções.

Depois de falecer em 2014, a esposa mudou-se para um apartamento e a casa no bairro ficou fechada por um tempo. Mas a lembrança das palavras do pai fez Ana reformar o imóvel para voltar a ser cenário das reuniões em família. 

"Meu pai sempre gostou de ter todo mundo por perto. E ele falava pra gente não vender essa casa. Quando ele comprou eram dois terrenos, de um lado construiu a casa e do outro era tomado pelo verde".

No imóvel que ocupa maior parte do terreno, a arquitetura original foi mantida com janelas amplas e ambientes largos. Ana Carolina complementou o projeto iniciado pela mãe, com móveis de diferentes tons de madeira.

Uma das últimas fotografias de Renato. (Foto: Arquivo Pessoal)
Uma das últimas fotografias de Renato. (Foto: Arquivo Pessoal)

Pelos ambientes, a cor básica é o branco e poucos objetos são coloridos. O que preenche a decoração são obras de arte. Em uma parede Ana exibe obras de arte sul-mato-grossense com traços de Isaac de Oliveira, Jorapimo e Ilton Silva.

Imagens de santos que o pai deixou, também continuam como lembrança de fé em uma das paredes. Renato morreu em casa, depois sofrer um infarto. Era casado com MairaRezende, cerimonialista do Governo do Estado, e deixou três filhas e três netos.

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Outro cantinho especial feito por Ana Carolina guarda obras de arte e a cristaleira antiga da família.
Outro cantinho especial feito por Ana Carolina guarda obras de arte e a cristaleira antiga da família.
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