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Arquitetura

Varanda colorida é convite à casa de Dona Léo, monitora de alunos por 32 anos

Senhorinha de sorriso fácil e abraço macio foi monitora de alunos por 32 anos na Escola Municipal Coronel Antonino

Danielle Valentim | 04/06/2019 07:01
Na varanda, uma mesinha com cadeiras é espaço perfeito para partidas de truco, jogo que dona Leonilda também gosta (Foto: Paulo Francis)
Na varanda, uma mesinha com cadeiras é espaço perfeito para partidas de truco, jogo que dona Leonilda também gosta (Foto: Paulo Francis)

Sabe aquela casa que te acolhe? A da aposentada Leonilda Garcia da Silva, de 76 anos, com certeza é uma delas. O imóvel de madeira, feita de cedro, parece uma casa de boneca no Bairro Morada Verde, onde dona Leonilda é muito querida. O Lado B só conseguiu encontrá-la depois de sair perguntando sobre a tal dona da casa verde e vermelha.

Dona Léo, como alguns a conhecem se ausentou alguns dias para cuidar de um dos filhos acidentado. A reportagem retornou nesta semana e a encontrou ainda atarefada com o familiar, mas disposta a compartilhar a história do imóvel erguido há exatos 28 anos.

A senhorinha de sorriso fácil e abraço macio foi monitora de alunos por 32 anos na Escola Municipal Coronel Antonino. Se você estudou na unidade entre 1975 e 2005, com certeza a conheceu.

Muito cuidadosa, o quintal da residência é de dar inveja. Apesar da quantidade de árvores e plantas. não se vê uma folha fora do lugar. O terreno que mais lembra um pedacinho de fazenda também abriga dois cachorros - Guri e Thor - e um gato que se chama Danilo.

Imóvel de madeira cedro que mais parece uma casa de boneca fica no Bairro Morada Verde, onde dona Leonilda é muito querida(Foto: Paulo Francis)
Imóvel de madeira cedro que mais parece uma casa de boneca fica no Bairro Morada Verde, onde dona Leonilda é muito querida(Foto: Paulo Francis)
Lenilda foi mantendo a casa com a pintura na tinta óleo. Da casa, o piso mudou, é novinho, mas toda a estrutura é mesma desde 1991.(Foto: Paulo Francis)
Lenilda foi mantendo a casa com a pintura na tinta óleo. Da casa, o piso mudou, é novinho, mas toda a estrutura é mesma desde 1991.(Foto: Paulo Francis)

A madeira de cedro é naturalmente durável, resistente a insetos e fácil de manter. Leonilda conta que depois de sair do aluguel, queria uma casa de alvenaria, mas na época, o marido que trabalhava como caminhoneiro em uma madeireira acabou trazendo a estrutura de Juara-MT.

Depois da casa montada, o marido Jason de Oliveira Cordeiro só viveu mais nove anos e morreu vítima de um infarto fulminante. Sozinha, desde então, Lenilda foi mantendo a casa com a pintura na tinta óleo. Da casa, o piso mudou, é novinho, mas toda a estrutura é mesma desde 1991.

Das trancas aos interruptores, nada foi mexido. O quarto de Leonilda é suíte e todas os cinco cômodos são bem espaçosos. A casa é toda forrada e um corredor na lateral da casa também leva a uma área de serviços.

Das trancas aos interruptores, nada foi mexido. O quarto de Leonilda é suíte e todas os cinco cômodos são bem espaçosos. (Foto: Paulo Francis)
Das trancas aos interruptores, nada foi mexido. O quarto de Leonilda é suíte e todas os cinco cômodos são bem espaçosos. (Foto: Paulo Francis)
Detalhes de janelas que resistem ao tempo. (Foto: Paulo Francis)
Detalhes de janelas que resistem ao tempo. (Foto: Paulo Francis)

No quintal, os periquitos fazem a festa nos pés de mexerica, acerola e até guariroba. Todo ano, um pé do palmito amargoso é derrubado para uma grande galinhada em comemoração ao aniversário de Leonilda, no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

As celebrações da nova idade são conhecidas na vizinhança e os convidados lotam as ruas de carros. Leonilda teve cinco filhos e soma dez netos e 11 bisnetos. “De primeiro era baile daqui até lá embaixo. Mas mesmo fora do aniversário eu adoro dançar e saio para dançar com uma amiga também. Vou na Bolero, vou Bom D+, vou no clube da Tereza, uma amiga do Nova Lima”, disse.

Na varanda, uma mesinha com cadeiras é espaço perfeito para partidas de truco, jogo que dona Leonilda também gosta. “Nós éramos em 14 irmãos, agora somos oito. Quando a gente se reúne, ah... mas eu jogo um truco, hein! A música tocando e nós jogando. Eu jogo bingo também”, disse.

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Muito cuidadosa, o quintal da residência é de dar inveja.  (Foto: Paulo Francis)
Muito cuidadosa, o quintal da residência é de dar inveja. (Foto: Paulo Francis)

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