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Artes

Antes de morrer, Levi deixou “lição de casa” para família ser feliz

Velório do artista Levi Batista ocorre durante manhã de hoje (4), no Memorial Park

Thailla Torres e Cleber Gellio | 04/07/2022 09:49
Amigos e familiares estão no Memorial Park para se despedir do artista plástico. (Foto: Marcos Maluf)
Amigos e familiares estão no Memorial Park para se despedir do artista plástico. (Foto: Marcos Maluf)

Simples, cercado de familiares e alguns amigos. Assim como sempre foi a vida enquanto trabalhava em sua casa cheia de cores no Aero Rancho, o artista Levi Batista, que morreu neste domingo (3), está sendo velado no Memorial Park, em Campo Grande.

O artista, que é autor de uma das obras mais famosas da cidade, a Praça Pantaneira, se despediu da vida após dias internado na Santa Casa de Campo Grande.

Mas nem no período mais crítico da internação o artista deixou a esperança de lado. É o que conta um dos filhos, que bateu “um papo reto” com o pai sobre a vida. Levi, que nunca abriu mão de falar sobre as coisas simples e sobre como vale a pena ser feliz, expôs ao filho Josué Nascimento que estava confortável. “Que ele tinha sido um homem feliz e também falou que, mesmo se ele morresse, tínhamos que seguir a vida, sempre escolher um bom caminho”, diz Josué.

Filho recorda da última conversa que teve com o pai. (Foto: Marcos Maluf)
Filho recorda da última conversa que teve com o pai. (Foto: Marcos Maluf)

Lágrimas, sim, mas logo que o corpo chegou ao local do velório, familiares fizeram questão de falar das boas lembranças e o sorriso de um tio que tentou ensinar arte para todos. A sobrinha Joelma Nascimento de Matos, 35 anos, destaca a  bondade do artista.

“Além do legado artístico ele deixa um legado de bondade. Ajudava muitas pessoas mesmo não tendo condições financeiras. Tínhamos muita proximidade, ele morava no Aero Rancho, e eu moro no Parati, então temos boas lembranças em família. Será impossível esquecer dele”, diz Joelma.

A arte que Levi conseguiu cravar no coração e nas residências da cidade também será o conforto para a família. “Não tem uma casa que não tenha obra dele. Será uma lembrança eterna do talento que ele tinha”.

Ivanir de Lourdes Brito Nascimento, de 34 anos, é a filha mais velha. Ela também destaca que o pai demonstrou força até os últimos minutos de vida. “Sempre foi um homem de fé. Mesmo nos momentos mais difíceis ele estava agradecendo pela vida. Eu o chamava de Veinho”, lembra Ivanir.

A esposa, com quem viveu 35 anos, estava ao lado do marido, mas preferiu não falar no momento. Mas tem sido abraçada pelas histórias e a bondade do marido que agora moram no coração da família.

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O sepultamento está marcado para às 13h30 Cemitério Memorial Parque (Rua Francisco dos Anjos, 442, bairro Universitário).

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