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Artes

Após 3 anos de produção, filme de terror é longa da Produtora Vade Retro

Lucas Arruda | 02/11/2017 07:25
Astaroth estreou segunda-feira no MIS e já até foi exibido num festival do Canadá (Fotos: Divulgação)
Astaroth estreou segunda-feira no MIS e já até foi exibido num festival do Canadá (Fotos: Divulgação)

Com temática demoníaca, maquiagem carregada e inspiração nos filmes de baixo orçamento dos anos 80, a produtora Vade Retro, aqui de Campo Grande, estreou seu primeiro longa na última segunda-feira (30) no MIS (Museu da Imagem e do Som). Nesta última semana também foi exibido num festival de filmes de terror no Canadá.

O filme fala de Astaroth, uma entidade demoníaca que espreita nas sombras com promessas de desejo e prazer. Ela seduziu Gregório, um tatuador que a adora como deusa. Com a arte da tatuagem e com seu conhecimento arcano, ele pretende resgatá-la das brumas do esquecimento e trazê-la para o mundo da carne. Duas jovens são envolvidas em seus planos: a decidida tatuadora Dri e a doce guitarrista Lia. Amiga delas, Mai é a jovem que usará seu treinamento em artes marciais para tentar defendê-las e combater os desígnios do Inferno.

Essa é a sinopse do longa que entre pré produção e finalização foram três anos de trabalhos. “É normal, um longa-metragem leva bastante tempo mesmo para ficar pronto”, explica a diretora Larissa Anzoategui. As gravações foram feitas aqui em Campo Grande e em São Paulo.

A ideia agora já é começar a produção de um novo longa-metragem no início de 2018. Agora será sobre um segredo ancestral por trás do cotidiano de um casal. “Quero gravar algo quase todos os anos”, planeja a diretora.

O terror entrou na vida dela na adolescência, depois de assistir diversas produções dos anos 80 e 90 que apareciam nas locadoras. “Tinha muito, vários dos filmes de terror eram feitos para o mercado das locadoras mesmo”, pontua. “Eu acho que o terror me ajudou a conviver e sobreviver aos meus medos. Considero um mundo fascinante e rico, há tantos subgêneros e estilos. São produções corajosas, muitas vezes de forma bem independente”, reflete.

Mesmo que se enverede por outros estilos ela pensa em sempre colocar o terror em suas produções. “Até imagino contar histórias de amor, histórias engraçadas, mas todas vão ter alguma coisinha de terror. Nem deve ter graça entrar num set e não fazer sangue falso”, brinca.

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