ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 29º

Artes

Com aluguel atrasado há 7meses, Fundação de Cultura corre o risco de despejo

Ângela Kempfer | 26/11/2015 15:34
Em março deste ano, artistas ocuparam a Fundac, ainda na administração de Gilmar Olarte. (Imagem: Marcos Ermínio)
Em março deste ano, artistas ocuparam a Fundac, ainda na administração de Gilmar Olarte. (Imagem: Marcos Ermínio)

Desde abril, a Fundação Municipal de Cultura não paga o aluguel do imóvel que ocupa na Rua Brasi, em Campo Grande, no valor de $ 6.189,11. Em 7 meses, são R$ 43.324,00 em débitos e uma ameaça de despejo.

Como o sobrado que serve à Fundac é particular, a dívida com o proprietário também inclui IPTU de 2014 e de 2015, o que ultrapassa os R$ 18.000,00. No total, a Fundação precisa arrumar R$ 61.483,00 para continuar na sede.

A Seplanfic (Secretária de Planejamento, Finanças e Controle) recebeu no dia 6 de novembro o ofício da Oliva Empreendimentos Imobiliários, empresa responsável pelo prédio, com o detalhamento da dívida e prazo de 10 dias para a quitação, sob risco de ação judicial de cobrança e retomada do imóvel.

O tempo passou e a Fundac ainda tenta encontrar uma forma de pagar o que deve.

O presidente da Fundação, Américo Yule, faz questão de esclarecer que essa bola de neve começou com Gilmar Olarte. “A dívida não é nossa. Assumi no dia 22 de setembro e já estava atrasado”, reforça.

Ele garante que está terminando o levantamento de tudo o que a Fundac deve para então providenciar o pagamento, mas não informa a fonte da receita para a quitação dos débitos, inclusive, os referentes aos cachês atrasados de artistas.

“Temos de arrumar condições de sanar (dívidas). Estou hoje mesmo terminado o levantamento do que tem de pagar. Mas vamos arrumar uma solução porque não podemos deixar o prédio”, comenta.

Sobre os artistas que estão sem receber desde o ano passado, Américo assegura que todos devem ser pagos a partir de dezembro, quando termina “moratória” de 90 dias, estabelecida pelo prefeito Alcides Bernal, para a retomada de gastos. “O nosso jurídico está levantando quem está com a documentação toda em ordem, sem nenhuma pendência, para receber o dinheiro”, diz.

Américo garante que não sabe ainda qual o valor atualizado das dívidas da Fundac, nem a quantidade de artistas aptos que esperam cachê ainda de 2014.

Nos siga no Google Notícias