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Artes

Dia do Folclore é comemorado com danças regionais e caipora na Praça Ary Coelho

Naiane Mesquita | 22/08/2015 14:41
Grupo Camalote encantou a Praça Ary Coelho com apresentações de dança (Foto: Marcos Ermínio)
Grupo Camalote encantou a Praça Ary Coelho com apresentações de dança (Foto: Marcos Ermínio)

Quando Mercedita toca é difícil encontrar um sul-mato-grossense que não se sinta representado. A canção que na verdade é um chamamé argentino faz parte da cultura fronteiriça do Estado e por isso foi ovacionada na Praça Ary Coelho durante a apresentação do coral da Escola Estadual Coração de Maria em Campo Grande.

O show integra a programação do Estação Folclore, evento promovido na manhã de hoje pela CSMFL (Comissão Sul-mato-grossense de Folclore) de Mato Grosso do Sul.

As caiporas também apareceram na praça para comemorar o Dia do Folclore
As caiporas também apareceram na praça para comemorar o Dia do Folclore

Pouco antes da apresentação musical foi o Grupo Camalote quem abriu as festividades na praça. Com suas roupas de representações regionais e seus passos de chamamé, polca e guarânia era difícil não se encantar.

A dona de casa Nelia Rocha, 41 anos e o filho Nicolas Kenji, 11 anos, ficaram apaixonados. “Eu vi no Campo Grande News que teria essas apresentações hoje e fiquei com vontade de conhecer. Sempre que posso assisto essas apresentações. Cultura tem que ter sempre, não pode morrer”, afirma Nelia.

Foi com esse pensamento que a professora, pesquisadora e escritora Marlei Sigrist resolveu criar a Comissão Sul-mato-grossense de Folclore, que hoje tem 19 membros colaboradores.

“Tive uma professora em Campinas que teve aulas com o grande escritor Mario de Andrade e ela sempre teve essa paixão pelo folclore. Isso acabou sendo repassado a todos nós. Era algo que eu gostava e nem sabia. A associação existe desde 2001”, explica Marlei, que há 30 anos se dedica ao folclore de MS.

O objetivo é simples: resgatar e multiplicar ao máximo a cultura e o folclore regionais. “Queremos chamar a atenção das pessoas para esse folclore, para a história e a cultura de Mato Grosso do Sul, em meio a um mundo tão globalizado”, acredita.

Nesse meio tempo, há 11 anos mais precisamente, surgiu o grupo Camalote. “Agora eles estão apresentando a dança caraguejo, por exemplo. É uma dança que existe em várias partes do país, no sul, no Rio de Janeiro, mas que em Mato Grosso do Sul é diferente. O ritmo e a melodia são distintos, só o nome é igual”, brinca.

A ação na Praça Ary Coelho faz parte do Dia do Folclore, celebrado hoje, mas que será comemorado durante todo o mês de agosto. “O encerramento é no dia 26, no Parque das Nações Indígenas às 15 horas, com mais apresentações gratuitas”, indica Marlei.

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