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Artes

Documentários e oficinas se estendem pela Semana da Cultura Indígena

De 15 a 20 abril, programação é gratuita em museus da cidade

Thailla Torres | 15/04/2019 07:50
“Semana de Valorização do Patrimônio Cultural Indígena de Mato Grosso do Sul” (Foto: Eduardo Medeiros)
“Semana de Valorização do Patrimônio Cultural Indígena de Mato Grosso do Sul” (Foto: Eduardo Medeiros)

A Fundação de Cultura em parceria com o o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) abre hoje a “Semana de Valorização do Patrimônio Cultural Indígena de Mato Grosso do Sul”. De 15 a 20 de abril, com entrada gratuita, haverão palestras, oficinas, documentários e artesanatos disponíveis ao público para ampliar a discussão sobre a cultura indígena.

A abertura será hoje, às 19 horas, no Museu da Imagem e do Som, com a palestra do prof. Dr. Gilberto Luís Alves: “Cerâmicas Kadiweu, Kinikinau e Terena” e com mediação da subsecretária Silvana Terena. Onde será instituído oficialmente o Grupo de Trabalho do Patrimônio Cultural Indígena.

Durante toda a semana o mezanino da Casa do Artesão realiza exposição e comercialização de cerâmicas indígenas dos povos Kadiwéu, Kinikinau e Terena e a Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaias Paim realiza exposição de livros sobre a temática.

No dia 16, às 8 horas, será realizada a Oficina Etno Design com Benilda Vergílio “Kadiwéu”, graduada em Design pela UCDB, no Museu de Arte Contemporânea, e às 19 horas o MIS exibe três curtas com mediação de Cledeir Pinto Alves (professora do Centro de Formação de Professores Indígenas da UFMS em Aquidauana) e produtores dos filmes: “Cordilheira de Amora II” (9 min.); “À procura de Marçal” (26 min.) e “O olhar indígena sobre Campo Grande” (9 min.).

"Cordilheira de Amora” é um documentário com direção de Jamille Fortunato, produzido em 2015, que conta a história da indiazinha Guarani Kaiowá Carine Martins. Ela vive na vila indígena de Amambai, em MS, e transforma seu quintal em um experimento do mundo. Entre outros prêmios, foi eleito como o melhor documentário em curta-metragem no Festival Internacional de Documentários “É tudo verdade”, em 2015.

A vida e a luta de Marçal de Souza são o enredo do documentário “À procura de Marçal”, produzido por Caroline Cardoso e Natália Moraes como Projeto Experimental de conclusão do curso de Jornalismo da UFMS. A história do índio Guarani assassinado em 1983 por nunca se calar a respeito das injustiças sofridas pelos povos indígenas, é contada em fotografias, documentos e matérias de jornais.

“O olhar indígena sobre Campo Grande” do diretor Terena Sidney Morais de Albuquerque, faz um relato de lideranças indígenas de várias etnias que vieram a Campo Grande em busca de melhores condições de vida e educação para seus filhos. Apesar das dificuldades do dia a dia, sentem-se acolhidos e com esperança no futuro de seus filhos.

No dia 17, quarta-feira, às 14 horas, a Profª. Drª. Onilda Sanches Nincao ministra palestra sobre “A língua Terena como patrimônio Cultural Linguístico, na Sala Rubens Corrêa do Centro Cultural José Octávio Guizzo. Onilda é coordenadora do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da UFMS, campus de Aquidauana.

No dia seguinte, 18, às 8 horas, o Marco realiza o Curso de Pintura em Cerâmica Guarani com Eduardo Pereira Matheus (Geógrafo, mestrando do Programa de Especialização do Patrimônio do Iphan). Eduardo desenvolveu uma metodologia para reconstituição gráfica dos motivos presentes em cerâmicas arqueológicas Guarani sem comprometer a integridade da peça, no Laboratório de Arqueologia Guarani da FCT/Unesp, em parceria com outros pesquisadores.

Todos os eventos são gratuitos e abertos ao público. As inscrições para as oficinas devem ser feitas na hora, no próprio local da realização. Informações pelos telefones (67) 3316-9155 ou 3316-9167.

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