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Artes

Doido por paleontologia, Flávio espalha dinossauros pelas ruas de Campo Grande

Apaixonado desde pequeno pela vida do passado da Terra, ele quer bombar com a paleoarte e diz que já tem o maior grafite da cidade.

Danielle Valentim | 10/04/2018 06:30
Designer explica que os locais, que antes eram alvo de pixadores, hoje não são mais atacados. (Foto: Arquivo Pessoal)
Designer explica que os locais, que antes eram alvo de pixadores, hoje não são mais atacados. (Foto: Arquivo Pessoal)

Não tem como passar pelo Centro de Campo Grande e não perceber dinossauros em bancas de revistas nas Ruas Dom Aquino e Cândido Mariano. São a marca de Flávio Akira. Natural de São Paulo, começou a grafitar por hobby, mas há 15 anos ganha a vida com a arte urbana. Apaixonado por dinossauros desde criança, o grafiteiro registra sua paleoarte por ai, recriando ambientes ou seres vivos da pré-história.

Designer gráfico formado, o paulistano de 30 anos ganha cada vez mais espaço. Além do Centro,  já registrou seus bichos enormes na Avenida Júlio de Castilho, onde, nos cálculos dele, está o maior grafite de Campo Grande. Também já coloriu os corredores, recentemente restaurados, do Bairro Estrela do Sul, além de lojas e muros da Avenida Ernesto Geisel.

Com a assinatura e telefone em seus grafites, Akira conta que começou a ser procurado até por bancas de revistas. (Arquivo/Pessoal)
Com a assinatura e telefone em seus grafites, Akira conta que começou a ser procurado até por bancas de revistas. (Arquivo/Pessoal)

O primeiro dinossauro feito no Centro foi o da banca de revistas da Rua 14 de Julho com a Cândido Mariano. O dono do local, Jorge Sone, de 59 anos, está no ponto há 30 anos e pela primeira vez teve o espaço decorado com um grafite. “O trabalho dele é impecável. Ele cobra, mas fez um trabalho de divulgação” conta.

Com a assinatura e telefone em seus grafites, Akira conta que não precisa mais buscar locais, pois passou a ser procurado. Além disso, o designer explica que os locais, que antes eram alvo de pixadores, hoje não são mais atacados.

“As pessoas começaram a me procurar, inclusive, pela fase anti-pixadores. Pela lei da rua, quem é pixador mesmo, respeita a arte do grafiteiro. E quanto mais faz, mas seu nome é conhecido e mais você ganha espaço”, disse.

Akira afirma que, em extensão não em altura, o grafite feito em uma loja de construção na Avenida Júlio de Castilho é o maior da cidade. (Foto: Arquivo Pessoal)
Akira afirma que, em extensão não em altura, o grafite feito em uma loja de construção na Avenida Júlio de Castilho é o maior da cidade. (Foto: Arquivo Pessoal)

Akira afirma que, em extensão não em altura, o grafite feito em uma loja de construção na Avenida Júlio de Castilho é o maior da cidade. “O dono quis algo voltado para o material de construção e com o uso da técnica fiz o que está lá agora”, afirma.

O designer esclarece, que apesar de ser fascinado por dinossauros desde criança, faz qualquer desenho, inclusive, araras, onças, tucanos e peixes, já resgistrados em pontos de Campo Grande. Se você gostou da arte de Akira o telefone é o mesmo dos grafites espalhados pela cidade (067) 9 9135-2533.

Designer esclarece, que apesar de ser fascinado por dinossauros desde criança, faz qualquer desenho. (Foto: Arquivo/Pessoal)
Designer esclarece, que apesar de ser fascinado por dinossauros desde criança, faz qualquer desenho. (Foto: Arquivo/Pessoal)

Confira a galeria de imagens:

  • Corredor no Estrela do Sul. (Foto: Arquivo Pessoal)
  • (Foto: Arquivo Pessoal)
  • (Foto: Arquivo Pessoal)
  • (Foto: Arquivo Pessoal)
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