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Artes

Durante trilhas, Anderson passou a fotografar pelo celular e agora faz ensaios

Há cerca de quatro meses o professor do curso de Engenharia da UCDB começou o projeto Boudoir Nature ao lado do fotógrafo Roberto Machado

Lucas Arruda | 05/11/2017 07:10
Atanis Queiroz foi uma das mulheres que modelaram para o projeto (Fotos: Boudoir Nature)
Atanis Queiroz foi uma das mulheres que modelaram para o projeto (Fotos: Boudoir Nature)

Estar perto da natureza sempre foi rotina na vida do professor universitário Anderson Benites, de 40 anos. Desde criança, ele ia para o mato ao lado do pai, fazia trilhas e se sentia em casa. Com o passar do tempo, perdeu o hábito, mas há dois anos descobriu um grupo de trilhas aqui de Campo Grande e voltou a praticar.

Uma vez, ao ver uma flor roxa que merecia registro, decidiu tirar a foto da cena que considerou magnífica. “Foi algo natural, estava caminhando e ela me chamou bastante atenção, era linda”, recorda. A foto foi feita sem nenhuma pretensão, publicou nas redes sociais e foi bastante elogiado. “Eu achei ela bacana e depois passei a fotografar todas as trilhas que fazia, sempre paisagens. Fui publicando e o pessoal ia gostando”, conta.

Durante trilhas, Anderson passou a fotografar pelo celular e agora faz ensaios

E foi num destes passeios que ele conheceu o fotógrafo Roberto Machado. “A gente nem conversou muito, nem falei sobre as fotos que fazia”, lembra. Mas o destino quis que o caminho dos dois se cruzassem e viessem a fazer o projeto Boudoir Nature juntos.

Roberto acabou vendo uma foto de Anderson no Facebook de um conhecido em comum, como o professor havia sido marcado foi lá e mandou uma mensagem para. “Ele me disse que queria fazer fotos de natureza, havia um bom tempo que não tirava. Conversamos e ele deu a ideia do projeto que é fazer ensaios femininos fora dos centros urbanos, no meio da natureza. Foi aí que começamos”, pontua.

O Primeiro ensaio foi há cerca de 4 meses, de lá pra cá fizeram outros quatro e, pelo menos por enquanto, todos são gratuitos. “Estamos começando, fazendo um portfólio para então prosseguirmos com a ideia e levá-lo adiante”, enumera.

Qualquer mulher pode entrar em contato para fazer as fotos, não há um perfil específico. “Queremos que ela se sinta bela, que olhe e se goste, não tem nada a ver com o corpo. Natureza é algo que mexe com a gente, nos sentimos à vontade, ela não te julga ao contrário da cidade. Lá não terá ninguém para a pessoa se preocupar se o cabelo está arrumado, se a roupa está amassada, só tem o vento batendo no rosto, o pé molhado numa cachoeira, quem está ali está desprendido. Por isos gosto de tirar este tipo de foto”, detalha.

Por enquanto Anderson só tira fotos como hobby, ainda está firme em sua carreira de professor. Mas mudar de ramo não é algo que ele descarta para o futuro. “Eu não me imaginava tirando fotos como estou hoje, nem gostava de fotografar pessoas. Roberto me deu muitas dicas, me ensinou e agora aprecio tirar retratos. Neste momento não posso largar meu serviço, mas no futuro, se der certo, quem sabe”, declara.

O projeto Boudoir Nature pode ser acessado aqui. Na Página do Instagram as interessadas podem entrar em contato com Anderson ou Roberto.

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Anderson não descarta a possibilidade de trocar de carreira no futuro
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