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Artes

Festival de dança premia com R$ 50 mil e planta árvore por inscrição

Por Thailla Torres | 19/07/2025 07:48
Festival de dança premia com R$ 50 mil e planta árvore por inscrição
Criado em 2023 pelos bailarinos Rafael Fornazare e Marcio Elias, o festival começou como uma mostra. Agora, em 2025, ganha proporção nacional: mais de R$ 50 mil em prêmios.

Nos dias 5, 6 e 7 de setembro, Campo Grande recebe a segunda edição do United Dance Festival, evento que já nasceu com ambição: reunir estilos múltiplos, pagar a maior premiação da dança na região Centro-Oeste e ainda devolver algo ao planeta, literalmente, em forma de árvores.

Criado em 2023 pelos bailarinos Rafael Fornazare e Marcio Elias, o festival começou como uma mostra. Agora, em 2025, ganha proporção nacional: mais de R$ 50 mil em prêmios, júri com grandes nomes da dança brasileira, ações sociais e ambientais atreladas à programação. Tudo isso dentro do Teatro Glauce Rocha.

“Um festival feito por bailarinos para bailarinos”, diz Rafael Fornazare, coordenador geral do festival.

A frase é simples, mas carrega peso. No Brasil, onde a cultura muitas vezes é sufocada por falta de incentivo, o United Dance se estrutura com a sensibilidade de quem conhece as dores, e a potência, do próprio ofício. A equipe de produção, toda composta por artistas da dança, se expandiu e agora inclui Ana Lúcia El Daher, Lara Radeke, Rosana Elegda e Marcela Pereira.

“O que a gente queria desde o início era criar um espaço plural, que não excluísse ninguém pela linguagem, estética ou origem. Aqui cabe o clássico, o contemporâneo, o K-pop, as danças urbanas. Cabe o que for dança de verdade”, explica Lara, que também é responsável pela comunicação do festival.

O United Dance abriga competições em balé clássico, dança contemporânea, jazz, estilo livre, danças populares e K-pop, gênero que tem levado uma geração inteira de jovens aos palcos do mundo. Em Campo Grande, não será diferente.

Para cada grupo inscrito, uma árvore será plantada na cidade. A estimativa é que, ao final do evento, cerca de 100 mudas ajudem a devolver um pouco do oxigênio que a arte já produz simbolicamente.

Além disso, serão oferecidas aulas gratuitas para crianças em situação de vulnerabilidade, com foco em ocupação saudável do tempo e acesso à cultura.

Entre os jurados, o festival traz peso de currículo e de história. O destaque da edição é Cícero Gomes, primeiro bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, referência nacional no balé clássico. No júri, ainda estão nomes como Binho Pacheco, Fabio Alcantara, Eladio Prados, Anthar Lacerda, além dos sul-mato-grossenses Beatriz de Almeida e Edson Clair.

Realizado com recursos da Lei de Incentivo à Cultura, o festival tem produção da Associação Motirô e apoio de empresas que acreditam no poder transformador da arte: Emgea, Plaenge, Padoca do Enaldo, Fundação de Cultura de MS, En L’Air Artigos Para Dança, Up Store in Pointe e o Espaço de Dança Selma Azambuja.

Para acompanhar a programação, oficinas e compra de ingressos, o festival está no Instagram: @uniteddancefestival

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