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Artes

Luana tinge vida animal com tons vibrantes e contrastes em telas de pop art

A artista plástica ganha destaque com quase 20 mil seguidores no instagram e quadros enviados para a Colômbia, México e Alemanha.

Kimberly Teodoro | 18/05/2019 07:20
Com quase 20 mil seguidores no instagram, quadros enviados para a Colômbia, México e Alemanha, Luana Fumagalli ganha destaque como artista plástica (Foto: Arquivo Pessoal)
Com quase 20 mil seguidores no instagram, quadros enviados para a Colômbia, México e Alemanha, Luana Fumagalli ganha destaque como artista plástica (Foto: Arquivo Pessoal)

Fascinada por cores vivas, a artista plástica Luana Fumagalli, de 26 anos, tem familiaridade com traços e tintas desde a infância. Relação que não mudou, mas ganhou tons vibrantes em 2012, quando encontrou o próprio caminho no mundo das telas e pincéis depois do primeiro quadro em “Pop Art”.

As obras da artista ganharam o mundo através da internet, só no instagram são quase 20 mil seguidores, entre brasileiros e estrangeiros que compram os quadros usando a ferramenta. O primeiro trabalho enviado por Luana ao exterior foi para a Colômbia, feito sob encomenda, na ocasião ela conta ter acreditado que pedido era uma brincadeira, mas hoje já até se acostumou com a demanda. Também é possível encontrar pinturas dela no México e até em uma galeria especializada em arte contemporânea chamada “ARTraum”, na Alemanha.

Tigre enviado para exposição na galeria alemã ARTraum (Foto: Arquivo Pessoal)
Tigre enviado para exposição na galeria alemã ARTraum (Foto: Arquivo Pessoal)
Apaixonada por animais, a releitura da vida selvagem em Pop art é constante no trabalho de Luana (Foto: Arquivo Pessoal)
Apaixonada por animais, a releitura da vida selvagem em Pop art é constante no trabalho de Luana (Foto: Arquivo Pessoal)

O quadro escolhido para enviar à galeria alemã foi um tigre em tons predominantes de azul, amarelo, vermelho e branco em contraste com o fundo preto. “Essa exposição foi retrato de animais e pessoas em pop art. Eu sou apaixonada por animais e gosto de desenhos mais diferentes, então o tigre foi uma junção das duas coisas, onde o meu trabalho é muito bem representado”, conta.

Formada em Arquitetura, Luana conta que o trabalho realizado na área é “mais burocrático”, já chegou até a conciliar alguns projetos e quadros a convite de outros arquitetos, mas é na pintura que se encontrou profissionalmente.

A familiaridade com os traços veio ainda na infância, quando questionada sobre a idade na época, ela não consegue se lembrar exatamente. É como se o começo não existisse, é um amor “desde sempre”. A responsável por isso tudo é a mãe, que vendo a habilidade com lápis, pincéis e tintas, começou a levá-la em aulas de desenho e pintura.

Para Luana, o processo criativo não tem segredo, "Eu só sento e pinto", afirma. (Foto: Arquivo Pessoal)
Para Luana, o processo criativo não tem segredo, "Eu só sento e pinto", afirma. (Foto: Arquivo Pessoal)
A identificação com o Pop Art veio do uso de cores vivas, que sempre fascinaram Luana (Foto: Arquivo Pessoal)
A identificação com o Pop Art veio do uso de cores vivas, que sempre fascinaram Luana (Foto: Arquivo Pessoal)
Leões e tigres são quase os "favoritos" e já ganharam diversas versões no trabalho da artista (Foto: Arquivo Pessoal)
Leões e tigres são quase os "favoritos" e já ganharam diversas versões no trabalho da artista (Foto: Arquivo Pessoal)

Quanto ao Pop Art, Luana acredita a intensidade das cores foi o ponto de aproximação. “Os artistas usam bastante transparência, diluem as cores dependendo do tipo de trabalho. Eu desde criança, sempre gostei de usar cores fortes e o pop art usa essas cores muito naturais como elas são mesmo, fortes e vibrantes”.

Para Luana, o processo criativo não tem um “segredo”, além do companheirismo do noivo, que para ela é inspirador, também existe o estudo da técnica e horas na internet em busca de referências. “Não tem muito segredo, hoje em dia eu só sento e pinto. Com relação a criação na tela, geralmente eu pego alguma foto de algum animal de como ele está na natureza e observo as sombras, a luz e os tons do pelo, observo a maneira como o pelo reflete a luz”, explica.

Até o ano passado, a arte tinha espaço limitado na vida de Luana. Cursando o último ano da faculdade e trabalhando o dia inteiro, eram raros os momentos em que conseguia pintar. Ainda hoje, é difícil se dedicar integralmente ao ofício, chegando a levar 60 horas para concluir um quadro, já que a atividade ainda é restrita às horas vagas.

Ao contrário da maioria dos artistas regionais, Luana afirma ser possível “viver de arte” em Campo Grande e os planos para o futuro estão relacionados aos quadros que já são sucesso no instagram. “Eu falo isso e o pessoal não acredito muito. O artista precisa entender que se ele quiser viver da arte dele, precisa ser comercial. A pessoa precisa bater o olho nesse trabalho e achar agradável. Ninguém quer dar um tapa na sua cara, dizer que aquela obra não é boa. Às vezes o que o artista está pintando precisa ser esteticamente bonito. Qualquer artista pode vender, mas ele precisa bater o olho e gostar daquilo que ele pintou. Sempre que eu faço um quadro, me pergunto se eu usaria ele na minha casa”.

Ganhando cada vez mais destaque, a próxima exposição de Luana será no Joh Mabe Espaço Arte e & Cultura em São Paulo, no dia 24 de Julho deste ano. Para acompanhar o trabalho da artista, siga o instagram @luafumagalli_art, clicando aqui.

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