ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 23º

Artes

No Spotify, bandas e cantores daqui tentam emplacar canções pelo Brasil

Naiane Mesquita | 28/07/2016 08:14
Arizona Nunca Mais aderiu ao Spotify para divulgação das músicas
Arizona Nunca Mais aderiu ao Spotify para divulgação das músicas

Serviços de streaming revolucionaram a forma como as pessoas se relacionam com a televisão e também com a música. Além do Netflix, o Spotify está espalhado pelos celulares e computadores de muita gente e isso influencia diretamente na forma como as bandas e cantores apresentam e divulgam o trabalho.

Em Mato Grosso do Sul, a lista de artistas no serviço é longa. Marina Peralta, Guga Borba, Bella Xu, Codinome Winchester, Arizona Nunca Mais, Café com Leite, Jennifer Magnética, além de outros não tão independentes, como os músicos sertanejos. Para entrar no serviço é preciso ter a música registrada, com código e de preferência com a ajuda de uma editora, mas também pode ser de forma independente, procurando diretamente uma agregadora. No próprio site do streaming há o caminho, com algumas partes em inglês.

Deixando a burocracia de lado, atualmente a editora Mart, por exemplo, tem músicos cadastrados em plataformas digitais, entre eles, Mochileiros, Jennifer Magnética, Grupo Acaba e até a Delinha. Depois de realizar o registro da música, a editora envia as informações para uma agregadora, como a One Rpm, que encaminha para as plataformas, como o Spotify ou Itunes.

Jennifer Magnética está há dez anos no mercado e agora também no Spotify
Jennifer Magnética está há dez anos no mercado e agora também no Spotify

O vocalista e guitarrista da banda Arizona Nunca Mais, Heitor Menezes, afirma que a primeira preocupação da banda era de gravar uma material de qualidade antes de entrar de vez nas mídias digitais. “Sabíamos do potencial de abrangência que essas mídias tem e não queríamos divulgar um material mal feito, queríamos um pouco de qualidade antes de tudo. O caminho é muito fácil, qualquer um pode fazer, mas é necessário ter sua composição registada,t udo certinho para recolhimento dos direitos autorais da obra”, afirma.

A banda ainda é formada por Renan Max Faetti, na bateria e Heitor Chavez, no baixo. “Nós estamos começando a medir os resultados agora, pois temos uma média de 150 plays por dia em diversos lugares do País, como Várzea Grande, Fortaleza, Belo Horizonte, Cuiabá e até Rio Branco, no Acre”, explica.

O serviço funciona como o Netflix, o serviço de streaming mais popular atualmente, ou seja, mostra as sugestões de acordo com as preferências do usuário. Há o serviço gratuito, mas também o premium, em que ouvinte paga por mais cobertura e zero propagandas.

Para Rodrigo Faleiros, que divide o palco da Jennifer Magnética ao lado de Diogo Zarate e Jean Stringheta, por causa do serviço sempre há alguém gravando um Snapchat com a canção da banda. “O Spotify ajuda pacas, claro. Temos retorno de amigos e outras pessoas que escutam e incluem músicas da Jennifer Magnética em suas playlists. Vira e mexe somos surpreendidos com um Snap do Spotify de alguém, tocando alguma música nossa e o fato de estar nessa plataforma torna ainda mais fácil pra maior parte das pessoas escutar o nosso trabalho”, acredita.

Em outras redes sociais também há retorno. “Por conta de nossa editora e distribuidora de direitos autorais, temos como verificar as execuções de cada música, local e conta do Spotify e já vi execuções de vários pontos do País, como Nordeste e Pará, por exemplo, onde tem um número legal de ouvintes, Sudeste, Sul. O retorno geralmente vem pelo Facebook, por mensagens na página da banda”, descreve Rodrigo.

Nos siga no Google Notícias