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Comportamento

Ambientalista vai à homenagem que plantou cinzas de Sebastião Salgado

Ângelo Rabelo participa de cerimônia a convite da família do fotógrafo que também amava o Pantanal

Por Thailla Torres | 17/08/2025 08:51
Ambientalista vai à homenagem que plantou cinzas de Sebastião Salgado
A homenagem reuniu familiares, amigos e autoridades locais. Entre os presentes, estava o ambientalista Ângelo Rabelo, presidente do Instituto Homem Pantaneiro (IHP)

Foi realizada neste sábado (16) a cerimônia de deposição das cinzas de Sebastião Salgado, no Instituto Terra, em Aimorés (MG). Atendendo ao desejo do fotógrafo, as cinzas foram depositadas nas raízes de uma muda de peroba, em um ato simbólico de conexão com a natureza e de continuidade de seu projeto de reflorestamento.

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Cinzas do fotógrafo Sebastião Salgado foram depositadas na raiz de uma peroba no Instituto Terra, em Aimorés (MG), neste sábado (16). A cerimônia reuniu familiares, amigos e autoridades, como o ambientalista Ângelo Rabelo, presidente do IHP. Salgado, falecido em maio deste ano aos 81 anos, escolheu o local para simbolizar sua ligação com a natureza e o projeto de reflorestamento.Rabelo destacou a importância de Salgado, que ia além da fotografia, ressaltando sua capacidade de expor as mazelas da humanidade e a beleza do planeta. O ambientalista acompanhou Salgado no projeto Gênesis e relatou a admiração do fotógrafo pela diversidade do Pantanal, especialmente pela Serra do Amolar. Salgado, nascido em Aimorés, ficou conhecido por seus trabalhos em preto e branco sobre desigualdades, migrações, guerras e natureza.

A homenagem reuniu familiares, amigos e autoridades locais. Entre os presentes, estava o ambientalista Ângelo Rabelo, presidente do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), que atua há quatro décadas na conservação do Pantanal.

Ao Campo Grande News, Rabelo destacou a importância de Salgado para além da fotografia. “Um homem que falava falta ao planeta pela sua importância em revelar nossas mazelas, nossas limitações, nossa desumanidade e, ao mesmo tempo, ter a capacidade de nos mostrar o belo. Ele foi um gigante dessa espaçonave chamada planeta Terra”, disse.

O ambientalista lembrou que teve a oportunidade de acompanhar de perto o olhar do fotógrafo. “Tive o privilégio de viajar com ele um mês para o projeto Gênesis e entender seu encantamento com o que restou da não destruição humana. Ele trouxe para o Pantanal algo que me surpreendeu. Depois de quatro voltas ao mundo, foi aqui que ele encontrou a diversidade que não existe em nenhum outro lugar. Sempre admirou a Serra do Amolar”, contou.

Considerado um dos maiores fotógrafos documentais do mundo, Sebastião Salgado nasceu em Aimorés, em 1944, e morreu em maio deste ano, em Paris, aos 81 anos, vítima de leucemia decorrente de complicações de uma malária contraída em 2010. Seu trabalho em preto e branco registrou desigualdades sociais, migrações, guerras e a beleza da natureza, marcando a história da fotografia mundial.

Ambientalista vai à homenagem que plantou cinzas de Sebastião Salgado
O ambientalista lembrou que teve a oportunidade de acompanhar de perto o olhar do fotógrafo.

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