Carol e Yuri “fugiram” para dizer “sim” em altar a 1.200 metros de altitude
Depois de trilhas, ensaios fotográficos e até ‘point” para ver eclipse, Morro do Ernesto é palco de 1º casamento a dois.
Os advogados Caroline Stiehler Murano, de 29 anos, e Yuri de Moraes Murano, de 33, acabam de vivenciar a magia do casamento. A cerimônia a dois seguiu a tendência Elopement Wedding, com o Morro do Ernesto de cenário e um altar a 1.200 metros de altitude.
A opção de casamento traduzida ao pé da letra sugere “fugir para casar”. E essa é a verdadeira essência. Fugir dos convidados, da família e demais envolvidos, para algo mais intimista entre os noivos. A cerimônia costuma ser curta, porém com a intensidade do olho no olho dos noivos.
Juntos há cinco anos, Carol e Yuri sempre sonharam com a cerimônia e festa de casamento daquelas com tudo que tivessem direito. No entanto, imprevistos e até o nascimento do primeiro filho adiaram os planos, afinal, as prioridades mudam.
“Nos casamos no civil em dezembro de 2017 e nosso filho nasceu no ano passado. O sonho de casar ficou esquecido. Mesmo assim nós sempre tivemos aquele sentimento de que faltava alguma coisa”, conta Yuri.
Em julho, Yuri se inscreveu em uma promoção feita por fornecedores de casamento, para ganhar a cerimônia no estilo Elopement Wedding. Para concorrer, o advogado contou toda a história do relacionamento e das diversas vezes que tiveram de adiar o sonho do casamento.
Pelo incrível que pareça deu certo e o casal foi escolhido em meio a outros 80 inscritos. “Foi muito rápido. A inscrição foi feita no meio do mês de julho e, no dia 25, nos avisaram que casaríamos em agosto”, explica Yuri.
Muita gente escolhe a praia, lugares exóticos, mas para o casamento de Carol e Yuri, os fornecedores garantiram o ineditismo de uma cerimônia em cima do Morro do Ernesto. O dono da propriedade entrou na aventura e foi quem subiu com os noivos até o pico, em uma caminhonete.
“Eu subi primeiro com parte da equipe e ela chegou depois com o restante dos pessoal. Como manda a tradição, eu não a vi de vestido e a esperei de costas. A música começou e eu me virei para vê-la chegando”, lembra Yuri.
Assim como o marido, Carol conta que mesmo casada no civil faltava o vestido, a tradicional troca de alianças e um buquê. “Foi um dos melhores dias da minha vida e ainda ficamos sabendo que o foi o primeiro casamento no Morro do Ernesto. Foi tudo novo. Já havíamos casado no civil, mas de fato faltava a produção tradicional. Eu me senti num Rally subindo o morro com o dono da propriedade e foi maravilhoso. Eu sempre quis ter um casamento tradicional com convidados e tudo que tivesse direito. Com os imprevistos e gravidez fomos deixando o sonho de stand by, mas o desejo nunca morreu, só estava adormecido”, pontua Carol.
A advogada garante que se tivesse de ir atrás de todos os fornecedores, o casamento ainda não teria saído. Para ela, a emoção de estar a sós com o noivo é mais emocionante que cerimônias tradicionais.
“Eu posso garantir que foi mais emocionante do que uma cerimônia maior. É intimista, é envolvente e eu recomendo. O cerimonialista preparou um texto “impecável” para a benção do casamento e, inclusive, citou trechos da história contada por Yuri”, finaliza Carol.
“Realizamos um sonho e agora fechamos um ciclo”, completa Yuri.
