“Comeram o pudim”: empresária tem doce violado em entrega por app
Pudim chegou ao destino com embalagem amassada, lacre rompido e faltando uma fatia
O que era para ser uma simples entrega de pudim virou um pesadelo para a maquiadora e empreendedora Pâmela Ferreira. Em fase inicial do seu novo negócio de doces caseiros, ela viveu uma situação revoltante neste domingo (21), quando enviou uma encomenda pelo carro de aplicativo e o pudim chegou ao destino com lacre rompido e faltando uma fatia.
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“Ele cortou o pudim em triângulo com uma faca”, desabafa Pâmela, ainda abalada com o episódio. O doce, que havia sido cuidadosamente embalado com lacre, fita crepe e adesivo, chegou à casa da cliente com sinais evidentes de violação. “A embalagem estava com marca de um dedão amassado, e o adesivo com uma florzinha, que eu uso pra lacrar, foi retirado”, detalha.
O carro em questão era um Gol branco. Segundo Pâmela, o motorista até brincou no momento da retirada. “Acabei de descobrir que sou diabético”, disse. Ela respondeu de forma cordial. “Se quiser, eu faço um pudim diet, me segue lá no Instagram”, comentou. Mas o que parecia uma conversa casual, terminou em frustração.
A cliente, que já havia comprado outros três pudins, ficou sem reação ao receber o doce mutilado. “Ela sabe como eu entrego, tudo bonitinho, lacrado. Fiquei muito triste.” A entrega foi feita a pedido da própria cliente, que chamou o carro e repassou o endereço de Pâmela. O pedido foi feito com carro, e não moto, por conta da delicadeza do pudim.
Pamela conta que tentou registrar boletim de ocorrência, mas foi informada que só a cliente, como parte mais lesada, poderia fazer isso. “Fui até a Depac, mas não consegui ser atendida. Estou de mãos atadas.” A cliente chegou a relatar o caso ao aplicativo, mas não obteve retorno.
Para Pâmela, a sensação é de impotência. “A gente depende de um transporte em que precisa confiar. Onde que o cara se acha no direito de cortar e invadir assim?”, questiona.
Enquanto o caso não se resolve, ela reforça o apelo por mais empatia e responsabilidade nos serviços de transporte por aplicativo. “É preciso ter respeito com quem está pagando e com quem está tentando crescer”, finaliza.
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