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Comportamento

De tanto caçar bons exemplos, casal descobre um novo sentido para a vida

Casal que conhece mais de 1,600 projetos espalhados pelo mundo diz que aprenderam aqui na Capital, que não há fronteiras para a fraternidade

Willian Leite | 29/07/2018 09:30
Casal percorre o mundo em busca de gente que promove a fraternidade. (Foto: Willian Leite)
Casal percorre o mundo em busca de gente que promove a fraternidade. (Foto: Willian Leite)

Uma palestra no segundo encontro Fraternidade sem Fronteiras levou o casal Eduardo e Iara Xavier, que já foram notícia aqui no Lado B, por serem os Caçadores de Bons Exemplos, a se tornarem voluntários do projeto Fraternidade sem fronteiras, sediado em Campo Grande. Eles que conhecem mais de 1,600 projetos espalhados pelo Brasil e pelo mundo, se encantaram em ver as ações desenvolvidas pelo Fraternidade dentro do território nacional e no mundo.

"Fomos convidados para fazer uma palestra no 2º encontro Fraternidade sem Fronteiras em abril. Percebemos que eram mais de 2 mil pessoas envolvidas com o projeto. Nessa oportunidade podemos entender melhor como eles trabalham e qual é a dinâmica da iniciativa". explica Iara.

Quando o casal conheceu o Projeto, decidiu se aprofundar no trabalho e foi até a África conhecer qual era o sentido da palavra não ter fronteiras para fazer o bem. Lá, Eduardo e Iara se apaixonaram pela forma sensível com que as crianças daquela região são tratadas.

"Decidimos ir para a África no mês de julho para conhecer pessoalmente esse trabalho que eles desenvolvem fora do Brasil. Lá em Madagascar e Moçambique vimos de perto o sofrimento das pessoas e como o Fraternidade trata isso com tanta responsabilidade", elogia.

Iara e Eduardo em visita à Campo Grande. (Foto: Willian Leite)
Iara e Eduardo em visita à Campo Grande. (Foto: Willian Leite)

Na visita à África, os Caçadores de Bons Exemplos perceberem que a carência de coisas básicas para sobrevivência, começa pelas crianças que ficam meses sem tomar banho, porque só fazem isso quando chove e a falta de condições também é um problema, porque eles não podem comprar chinelos e isso faz com que contraiam parasitas e bichos de pé, e o Fraternidade cuida da saúde dos atendidos.

"Lá em Madagascar o que nos chamou muito atenção foi ver os pés das crianças dilacerados, elas tem muitos bichos de pé e parasitas então, ficamos encantados com o trabalho desenvolvido e tivemos certeza que isso é não ter fronteiras. São meninos que ficam meses sem tomar banho e quando tomam não tem sabonete, então só jogam água e o projeto dá toda esse auxilio. O Fraternidade oferece uma alimentação específica a milhares de crianças para que eles saiam da desnutrição, é um trabalho muito lindo" completa.

Em expedição na Africa Iara, Eduardo e a equipe do Fraternidade sem Fronteiras. (Foto: Willian Leite)
Em expedição na Africa Iara, Eduardo e a equipe do Fraternidade sem Fronteiras. (Foto: Willian Leite)

Mesmo tendo passado por tantas cidades pelo mundo e conhecendo inúmeros exemplos, Iara e Eduardo afirmam que foi aqui em Campo Grande que tiveram certeza de não haver limitações geográficas para ajudar. O exemplo do Fraternidade sem Fronteiras fez eles entenderem que o envolvimento das pessoas no trabalho e a não rotulação das ações estende a bondade para qualquer lugar sem restrições de fronteiras.

"Nos apaixonamos pelo Fraternidade, porque além de ajudarem pessoas doando alimentos levando as caravanas da saúde, educação e construindo casas, eles influenciam e plantam essa semente no coração das pessoas de que devemos ajudar um ao outro para que possamos viver em um mundo melhor. Vendo tudo isso, decidimos nos voluntariar e hoje somos parceiros por acreditar nessa causa na credibilidade do trabalho que eles realizam", finaliza.

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