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Comportamento

Depois de virar praça, Eduardo foi eternizado no braço de 5 mulheres

Eduardo Ibanhes faleceu em 2020, mas neste ano a assinatura dele virou tatuagem no braço de netas e filhas

Jéssica Fernandes | 23/06/2022 06:38
Tatuagem é inspirada em assinatura de Eduardo Ibanhes. (Foto: Arquivo pessoal)
Tatuagem é inspirada em assinatura de Eduardo Ibanhes. (Foto: Arquivo pessoal)

A tatuagem é simples, porém cheia de significado para filhas e netas que decidiram registrar na pele a assinatura de Eduardo Ibanhes. Há dois anos, o fiscal tributário faleceu, por isso, a homenagem foi a forma como elas encontraram para  eternizar o amor que sentem por ele.

A estudante de odontologia Pollyana Rodrigues, de 21 anos, falou sobre a primeira tatuagem feita em conjunto com a mãe Ediane Ibanhes, a prima Maria Eduarda Ibanhes Borges e as tias Josaime Ibanhes e Elaine Ibanhes. A neta não economiza nas palavras na hora de falar o significado que Eduardo ocupa na vida dela.

“Ele era a pessoa mais incrível, querido por todo mundo e uma pessoa muito fácil de fazer amizade. Ele era inteligentíssimo, apaixonado por leitura, apaixonado pelos animais do Pantanal. Ele era sensacional. Me emociono ao falar dele”, diz Pollyana.

Família reunida na celebração do último aniversário de Eduardo. (Foto: Arquivo pessoal)
Família reunida na celebração do último aniversário de Eduardo. (Foto: Arquivo pessoal)

A iniciativa de fazer a tatuagem partiu dela e de uma prima. Ao pensarem no desenho, as jovens não tiveram dúvidas de qual seria. “A gente sempre foi muito ligada a ele e sempre admiramos muito a assinatura dele, porque é linda”, frisa.  Ao compartilharem a ideia, as filhas de Eduardo toparam de imediato.

A tatuadora Maria Luiza Aguni colocou a ideia das mulheres em prática e contribuiu com a homenagem. Feito em maio deste ano, o desenho está localizado no braço, próximo ao pulso. “Queríamos que fosse algo bem visível mesmo. Queríamos fazer todas juntas a primeira tatuagem em homenagem à pessoa que a gente mais ama. Ele está eternizado em nossos corações e na nossa pele”, destaca.

O resultado agradou tanto que a viúva de Eduardo, Marcelina Zenobia Álvares, planeja fazer em breve a tatuagem. "Minha vó viu, falou: ‘Nossa ficou linda’. Isso despertou nela o interesse e ela vai fazer”, diz. Hoje, Pollyana expõe que a família teve forças de seguir em frente após  Eduardo falecer aos 68 anos. Morador de Caracol, a 364 km de Campo Grande, ele morreu depois de perder a direção do veículo na MS-384 e cair numa vala próximo à estrada.

Pessoa querida na região, conforme Pollyana, ele recebeu homenagem póstuma na cidade. “Tem uma praça que leva o nome dele. Antes ele teve problemas de saúde e superou. Não imaginávamos que íamos perder ele dessa forma”, lamenta. No final da entrevista, a estudante enfatiza que a saudade do avô é constante. "A todo momento a gente se lembra dele. Onde quer que ele esteja, ele está guiando a gente”, conclui.

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