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Comportamento

Diretor procura homem de porte atlético para viver capitão egípcio em musical

Elverson Cardozo | 06/01/2015 06:22
Montagem de Aída. (Foto
Montagem de Aída. (Foto

Procura-se um cantor/ator, que seja tenor, de porte atlético, com mais de 25 anos ou que aparente idade superior. Quem procura, desesperadamente, é o diretor teatral Fernandes Ferreira de Souza, de Campo Grande.

Ele depende disso, desse “homem ideal”, para levar ao teatro o musical “Aída”, que retrata a paixão de um capitão egípcio por uma escrava núbia. Os ensaios para a montagem, cuja obra original é de Elton John e Tim Rice, sob franquia da Disney, começaram este mês e a estreia está prevista para maio.

Mas, sem esse “tenor de porte atlético”, não tem nada feito. É ele quem vai dar vida ao capitão egípcio, Radamés, e Fernandes quer que tudo saia perfeito. No estória, diz, o personagem está no auge de sua força física e, também, de suas campanhas miliares, derrotando reinos e trazendo escravos para o Egito.

“Daí a exigência da idade e aparência”, explica, ao comentar que o capitão em questão é, ainda, o noivo de Amnéris, uma princesa egípcia, que vai formar um triângulo amoroso com a escrava, Aída.

Em busca do Radamés perfeito, o diretor recorreu ao Facebook. Alguns compartilharam o apelo. Outros, no entanto, fizeram piada com a situação. “Só não faço o teste porque aparento 20 anos”, escreveu um. “Serve atleta de sumô”, questionou o segundo. O último pediu: “defina porte atlético”.

Até agora, porém, nada do tenor aparecer. A vaga continua aberta. Interessados podem se inscrever até o dia 15. Para participar é necessário assistir, no Youtube, o vídeo “Desejamos demais – Aída Brasil”, e gravar um áudio da música executada. Depois, só encaminhar o registro para o e-mail fernadesuems@globo.com

O musical - Fiel à tradição do Teatro Musical, porque mistura teatro, canto e dança, o espetáculo tem duração aproximada de 70 minutos e conta com cinco cantores em cena, além do coro. Os artistas são de Campo Grande e Nova Andradina.

Alguns são acadêmicos da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), mas tem gente da comunidade externa, diz Fernandes. Alunos do curso de Artes Cênicas assinam a produção.

O diretor afirma que escolheu “Aída” porque sempre quis trabalhar com as músicas do Elton John e porque Aída, a personagem, “é uma heroína trágica, de proporções bíblicas, uma intrusa na tradição cristã, onde a maioria dos feitos heróicos estão reservados aos homens”.

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