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Comportamento

Fofão, o gato astro do ponto de táxi do Hospital Regional

Paula Vitorino | 13/06/2012 12:44
Ração fica guardada no ponto. (Fotos: Minamar Júnior)
Ração fica guardada no ponto. (Fotos: Minamar Júnior)

Embaixo da sombra das árvores do ponto de táxi 69, na rua lateral do Hospital Regional, quem manda é o Fofão. O gato, de olhos azuis, pelo fofo e cheio de charme, impõe respeito e chama atenção pelo tamanho.

Há mais ou menos três anos, contam os taxistas, ele foi adotado como animal de estimação do ponto de táxi. Desde então, ele é atração para quem passa pelo ponto e para os vizinhos, que também o adotaram.

“Todo mundo gosta dele. Para até gente na rua para tirar foto”, diz o taxista Sebastião da Rocha, de 51 anos.

O principal cuidador, o taxista Ênio Cândido Felipe, de 49 anos, conta que o gato foi abandonado no local, já castrado, com cerca de 1 ano de idade. “Ele apareceu magrinho, sofrido, aí fomos dando água, ração e adotamos”, conta.

Fofão não gosta muito de fotos, mas faz algumas poses.
Fofão não gosta muito de fotos, mas faz algumas poses.

A cada 10 dias, ele e outros dois taxistas fazem a vaquinha para comprar a ração do Fofão, que só pode ser de uma marca – que é a mais cara. Cada um desembolsa R$ 10. “Ele só gosta dessa”, justifica.

Com habilidade, Ênio pega o gatão no colo e consegue fazer o bichano ficar quietinho por alguns minutos. “Ele não gosta de muita pegação, de muito carinho”, avisa.

Alguns taxistas não gostam de arriscar pegar o gato no colo, com medo de levar algum arranhão, mas Sebastião diz que o bicho não é bravo.

Gato da cidade, como o define Ênio, Fofão fica livre, como gosta de ficar e passeia pelos arredores do ponto, mas sempre embaixo da sombra.

“Ele é esperto, olha para os lados para atravessar a rua. Ele não fica bem preso, não ia se adaptar em casa, aqui ele fica bem, sempre por perto. Ficou um dia fora uma vez, mas voltou”, diz.

Fofão sabe que tem abrigo certo no ponto, com direito a casinha e até um lugar no banco dos taxistas, com almofada. E sabe defender seu espaço. Se outro bicho aparece querendo dividir espaço, mostra as garras.

“Dá primeira vez que a Baby (cachorra) veio aqui ele avançou, grudou no pescoço dela. Agora ele aceita ela, já acostumou”, conta o vizinho, Euder Carneiro Fernandez, de 35 anos. Ele é médico veterinário e cuida da saúde de Fofão.

Mas Ênio admite que Fofão é mesmo o dono do local e não deixa ninguém levá-lo. “Eu não deixo ninguém levar e ele também não deixa, se tentar pegar ele arranha”, diz.

Antes de Fofão, outros gatos e cachorros passaram pelo ponto. “Sempre aparece bicho por aqui e eu acabo adotando”, conta Ênio. Recentemente dois cachorros apareceram, mas foram logo foram adotados, até por que Fofão não gostou de dividir a casa.

Fofão, folgado, no colo do seu taxista preferido, Ênio.
Fofão, folgado, no colo do seu taxista preferido, Ênio.
Casinha do fofão.
Casinha do fofão.
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