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Consumo

Coletivo era apoio que faltava para mulheres empreenderem

Fundado em 2020, o coletivo realizar feiras itinerantes mensais e funciona como uma rede de apoio

Aletheya Alves | 12/02/2023 07:48
Grupo para incentivar e apoiar mulheres empreendedoras foi criado em 2020. (Foto: Aletheya Alves)
Grupo para incentivar e apoiar mulheres empreendedoras foi criado em 2020. (Foto: Aletheya Alves)

Em meio à pandemia, um grupo de mulheres descobriu que uma rede de apoio feminina poderia fazer a diferença na hora de empreender. Valorizando as profissões de cada uma, o grupo realiza feiras mensais com objetivo de impulsionar as vendas e unir cada vez mais as empreendedoras de Campo Grande.

Fundadora do grupo, Rosane Nely conta que há um bom tempo já tinha vontade de criar algum tipo de associação entre mulheres. "Eu via que muitas tinham dificuldade em vender seus produtos, de encontrar modos de conversar e ampliar as vendas. Com a pandemia, isso ficou ainda mais difícil".

Aos poucos, ela começou a reunir colegas e passou a convidar outras conhecidas que também trabalhavam com vendas. Hoje, o grupo no WhatsApp passa de cem participantes com diversas profissionais.

"No grupo, a ideia é ter uma rede mesmo, mas nem todas participam da feira. A feira em si é um evento para aquelas que precisam expor seus produtos e vamos fazendo por toda a cidade. Cada mês é em um lugar", diz Rosane.

Iniciando as participações no grupo, a artesã Edina Macedo explica que chegou a ficar em dúvida sobre entrar no coletivo justamente por insegurança. "A gente fica com receio, mas eu queria vender porque produzo tapetes e elas me acolheram. Se você não tem esse apoio, vai ficando sem fazer mesmo".

Entre os produtos vendidos estão roupas de brechós. (Foto: Aletheya Alves)
Entre os produtos vendidos estão roupas de brechós. (Foto: Aletheya Alves)
Maria começou a produzir acessórios e encontrou suporte na associação. (Foto: Aletheya Alves)
Maria começou a produzir acessórios e encontrou suporte na associação. (Foto: Aletheya Alves)

Formada em Nutrição e artesã, Maria Letícia Oliveira do Amaral Pereira, de 29 anos, conta que desde quando começou a integrar o coletivo sentiu diferenças nas vendas. "É bom você ter um lugar para vender presencialmente e outro detalhe é que, aqui, cada uma vai comprando da outra também".

Mais do que pensar na comunicação externa, ela comenta que a parceria entre as mulheres ajuda no cotidiano. "Cada uma vende uma coisa e até mesmo parcerias a gente consegue fazer. Se fosse para eu vender sozinha, sei que seria muito mais complicado", diz.

Outro ponto comentado por ela, assim como pelas colegas de feira, é a coragem que aumenta. "Todo mundo se ajuda, então é engraçado porque às vezes a pessoa chega e fica com medo de participar. Mas a gente acolhe, explica como funciona e dá certo. Você vê que as compras melhoram presencialmente, então ter um coletivo é essencial".

Se preparando para outras edições, a organizadora, Rosane, explica que o coletivo sempre está aberto e que mulheres de todas as profissões estão convidadas. "Podem entrar em contato com a gente, faz bem para todas".

Para conhecer mais sobre a rede coletiva é só entrar em contato pelo número (67) 9237- 7889 ou (67) 99287-3969.

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