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Consumo

Com murais encantadores, casa colaborativa reúne mulheres pela criatividade

Naiane Mesquita | 04/01/2017 08:11
Produção de Maíra Espíndola é uma das artes que recepciona e casa colaborativa (Foto: Naiane Mesquita)
Produção de Maíra Espíndola é uma das artes que recepciona e casa colaborativa (Foto: Naiane Mesquita)

O som que permeia todos os cômodos são de Amélie Poulain. O filme francês cult dá as notas pela casa colaborativa Oba, formada por seis mulheres dispostas a criar e viver da arte sem contos de fadas. Criado há sete meses na rua Doutor Ferreira de Andrade, o local tem grandes murais e histórias para contar nos espaços fechados e ao ar livre.

Produtos aromatizados de Patrícia (Foto: Naiane Mesquita)
Produtos aromatizados de Patrícia (Foto: Naiane Mesquita)
Intervenções pela Casa Colaborativa são descobertas (Foto: Naiane Mesquita)
Intervenções pela Casa Colaborativa são descobertas (Foto: Naiane Mesquita)

"A ideia do espaço surgiu há mais tempo. Eu, a Fernanda e a Carol estávamos procurando um espaço para criar. Chegamos a ver junto com o pessoal do Drama, que são parceiros nossos, mas a proposta é diferente. Eles querem a casa de eventos e essa não é a nossa intenção, alguns eventos vão ocorrer, mas não é a frente da casa", explica Maíra Espíndola.

Móveis e quadros dos colaboradores estão juntos na casa colaborativa (Foto: Naiane Mesquita)
Móveis e quadros dos colaboradores estão juntos na casa colaborativa (Foto: Naiane Mesquita)

É dela a linda moça de cabelos ruivos e compridos que dá boas vindas aos visitantes. O semblante é de um interior profundo, como quem tem muito a oferecer e ainda descobre qual é o caminho. No outro extremo, novas pinturas surgem, de artistas amigos ou colaboradores.

Na Oba casa colaborativa, além de Maíra estão presentes os trabalhos de Patrícia Rodrigues, da marca de roupas e aromatizantes Boli Boli, as culinaristas Emília Leal e Fernanda Teixeira, a produtora Caroline Garcia e a estilista de sapatos Letícia Lazarini.

“Atualmente os filósofos da contemporaneidade falam sobre mudar o sistema econômico em que a gente vive, as possibilidades colaborativas, porém, estabelecer os diálogos em meio as diferenças e um sistema capitalista é um desafio muito grande. Posso ter um ateliê em casa, mas estar em um sistema colaborativo com seis mulheres, cada uma em uma área é muito mais interessante”, acredita Patrícia.

Roupas misturam itens usados com peças consagradas (Foto: Naiane Mesquita)
Roupas misturam itens usados com peças consagradas (Foto: Naiane Mesquita)

A estilista tem a marca de roupa há algum tempo. Nas customizações há peças de tecido e jeans, que se mesclam em vestidos cheios de personalidade.

“Eu sempre fiz muito figurino para o teatro. Customizações de roupas, como essas inspiradas no Bob Marley”, descreve a estilista. O preço das peças varia de R$ 70,00 a R$ 180,00. “É algo sustentável.

São roupas usadas, novas. É legal customizar um Calvin Klein, por exemplo, é uma peça de arte. Não deixa de ser uma releitura”, complementa.

A casa colaborativa abre as portas no dia 5 de janeiro, a partir das 16 horas, com um bazar de móveis e utensílios. Serão vendidos lanches, com opção vegana, bebidas alcoólicas e tereré.

O endereço da Oba – Casa Colaborativa é rua Doutor Dolor Ferreira de Andrade, 1587. Informações pela página do Facebook ou pelo telefone (67) 98168-7939.

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