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Consumo

Nas pedras, Bárbara descobriu lado artesã que a fez recomeçar

Formada em fisioterapia, ela deixou a profissão para explorar criatividade no artesanato

Jéssica Fernandes | 17/06/2023 07:39
Pingente Árvore da Vida com quartzo verde, ametista e pedras dos 7 chakras. (Foto: Arquivo pessoal)
Pingente Árvore da Vida com quartzo verde, ametista e pedras dos 7 chakras. (Foto: Arquivo pessoal)

Em 2022, as biojoias foram o que tiraram Bárbara Restel Berté da cama. Formada em fisioterapia, ela fez mestrado, especializações, mas não estava feliz no exercício da profissão. As pedras, japamalas e óleos apareceram na hora certa. Num novo fôlego, Bárbara recomeçou e como artesã.

O trabalho artesanal levou a criação da marca ‘A Bella Berté”. Através do Instagram e em feiras, ela vende a produção que consiste em pulseiras, pingentes, japamala, correntes e colares. Ametista, quartzo rosa, calcedônia branca, azul, pedra do sol, apatita, quartzo verde, jaspe vermelho e outras pedras são utilizadas para compor as peças.

Bárbara fala sobre a trajetória no artesanato que a levou direto para as feiras. Apesar de ter se dedicado mais em 2022, o primeiro contato veio um ano antes. “No começo de 2021 conheci a Cláudia no curso de Radiestesia, que foi ministrado no espaço que pertence a loja dela. Lá, tive meu primeiro contato com pedras, japamalas e óleos. Nesse tempo ainda continuei atuando com a fisioterapia”, conta.

Pulseira Japamala de quartzo rosa é uma das peças vendidas. (Foto: Arquivo pessoal)
Pulseira Japamala de quartzo rosa é uma das peças vendidas. (Foto: Arquivo pessoal)

Durante um quadro depressivo, ela quis dedicar tempo a outra atividade já que estava frustrada na área da fisioterapia. "Tive uma crise de depressão muito severa e pegando alguns produtos com essa amiga, comecei a confecção de algumas peças e fui convidada e expor em feiras de artesanatos”, fala.

A descoberta como artesã veio com esforço e muita criatividade colocada em prática. No começo, Bárbara desfez muitas peças por não ter gostado do resultado final. Pouco a pouco, ela pegou prática, gosto e seguiu aprendendo. “Sempre tive esse gosto por criar, decorar. O começo é sempre difícil, não sabia dar o nó em uma linha, fazia coisas que não gostava, desmanchava, refazia e assim foi”, relata.

O caminho na nova profissão também foi cercado por julgamento e críticas, pois muitos não entendem o motivo de Bárbara ter deixado o diploma de lado. “Houve muito preconceito também, uma pessoa que estudou tanto fazendo feiras, acontece”, fala.

Japamala feita com semente de açaí e pingente de àrvore. (Foto: Arquivo pessoal)
Japamala feita com semente de açaí e pingente de àrvore. (Foto: Arquivo pessoal)

Nos últimos dois anos, Bárbara fez clientes que se tornaram amigos e conheceu muita gente nas feiras que também estão recomeçando de alguma forma. “As feiras são lindas, profissionais de todas as áreas expondo suas artes, fazendo amigos e (re) construindo suas histórias”, destacas.

Além de gostar de produzir as biojoias que carregam diferentes significados graças as pedras, Bárbara sente satisfação a cada retorno que obtém dos clientes. “Ter pessoas que reconheçam nosso trabalho é com certeza, o melhor feedback daquilo que você se dedica a fazer com tanto carinho”, pontua.

Quem quiser conhecer o trabalho, o perfil no Instagram é @abellabertestore

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