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Diversão

Baile Anos Dourados quer recuperar sócios da época de ouro do Rádio Clube

Ângela Kempfer | 06/10/2013 07:13
Na era de outro do Rádio, bailes reuniam a alta sociedade de Campo Grande. (Foto: facebook / Anos Dourados"
Na era de outro do Rádio, bailes reuniam a alta sociedade de Campo Grande. (Foto: facebook / Anos Dourados"

Depois de tempos sem muita movimentação, este ano o Rádio Clube vai ganhar mostra de decoração, dois bailes de gala e uma festa para recordar os anos dourados. São eventos para reconhecer a importância na história, mas também um esforço para recuperar os cerca de 3 mil sócios perdidos nos últimos anos.

O ponto de encontro dos anos 60, 70 e 80 é tão vivo ainda na memória das tradicionais famílias de Campo Grande, que no Facebook uma página criada só para lembrar dos velhos tempos já tem mais de 1.1 mil seguidores.

Justamente ali, entre a postagem de uma foto antiga e um texto com recordações, que os sócios fieis encontraram um incentivo para realizar uma festa em grande estilo, à altura do velho Rádio Clube. O encontro será no dia 15 de novembro.

A noite terá banda ao vivo, jantar e até um sarau de abertura, para quem quiser tocar piano, improvisar no violão ou apenas cantar.

Para o salão do Rádio Clube Campo, onde grandes carnavais e eventos reuniam famílias inteiras há cerca de 20 anos, a ideia é levar, pelo menos, 500 pessoas ao som de bandas que animavam as festas da sociedade.

O preço do ingresso já foi definido: R$ 50,00. O traje será passeio completo, a festa começará às 20h, mas os grupos que vão tocar ainda são estudados. “Temos 3 bandas no gatilho, mas queremos escolher direitinho para garantir o clima dos anos 60”, explica Jurandir José de Oliveira, um dos membros da “Comissão Dourada”, que também tem Aroldo Figueiró, Geraldo David, Keila Mattioli, Cléa Maria Lopes de Oliveira e João Conceição Pereira – diretor social do clube.

Ele brinca que na verdade o grupo organizador da festa é “prateado”, pelos cabelos grisalhos em comum. São amigos que nunca abandonaram o clube e agora resolveram “botar pra quebrar”.

Hoje são 1.4 mil sócios. A mudança natural no comportamento das famílias esvaziou o clube, mas 1.1 mil ainda são sócios proprietários, donos da “Joia”, um título comprado por R$ 3 mil, que dá o direito à pessoa participar das decisões e se candidatar à presidência.

Sócios recreativos, que apenas usufruem do lazer e serviços oferecidos, são pouco mais de 300, que pagam R$ 180 de mensalidade e têm direito a frequentar academia, hidroginástica, natação, aulas de pilates, de artes marciais e até cabelereiro.

“Tenho certeza que se os associados retornarem, o Rádio voltará a ser o que era”, avalia Jurandir.

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