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Diversão

Bares testam vocação para folia com noites temáticas para quem não segue o bloco

Desde batuque, música popular e até funk, não faltou alternativas para quem não estava afim de ficar em casa nesse domingo (3).

Kimberly Teodoro | 04/03/2019 08:57
Programação em bares é alternativa para quem não é da turma dos bloquinhos (Foto: Paulo Francis)
Programação em bares é alternativa para quem não é da turma dos bloquinhos (Foto: Paulo Francis)

Na cidade que mais reclama da falta do que fazer aos fins de semana, o Lado B foi conferir as alternativas para quem não é da turma dos bloquinhos e nem pretende desfilar na avenida, mas adora um Carnaval. Passamos por alguns bares de Campo Grande que investiram no tema com atrações em vários estilos musicais. Muitos aproveitaram 2019 para testar a vocação da cidade para esse tipo de evento. Lugar onde a proposta minguou, nem deixou a equipe de reportagem entrar, mas quem atraiu gente, gostou da experiência.

Carna Kombi - Com as portas abertas desde às 16h, o Saideira Bar na Rua Dom Aquino, 2331 se inspirou nos tradicionais Carnavais de clube para criar dois ambientes fechados com música ao vivo no "Carna Kombi". Ontem o som foi do cantor Chicão Castro, mas também com DJ e direito a open bar. No repertório, desde marchinhas de Carnaval, música popular e até funk.

Organizado pelo empresário Roberto Carvalho, de 47 anos, e pelo coordenador de eventos Hélio Soares, de 41 anos, com a ajuda de outros parceiros, a tentativa é trazer de volta o clima nostálgico dos antigos Carnavais. “Quando eu era criança e estava em Aquidauana, a minha mãe levava a gente no clube e depois pegava, então era aquela coisa muito segura e gostosa. Estamos tentando trazer isso de volta, conversamos e decidimos fazer um Carnaval respeitando muito esse conceito família, aqui não é lugar de bagunça é de diversão, pensado justamente para não gerar transtorno para os vizinhos”, conta Roberto.

Ainda em “fase de teste”, Roberto afirma ter optado por limitar a entrada, vendendo apenas 100 convites com preços que variam de R$ 80 o 1º lote até R$ 150 reais para o 4º lote. Para quem não estava em clima de balada ou não estava disposto a investir no Open, o bar manteve algumas mesas na calçada com opções de consumo a parte.

Sem nada programado para o “domingão” as amigas Mariana Canhete, de 23 anos, e Estela Larissa, de 25, que está de passagem pela cidade, confessam não ser fãs do Carnaval de rua, mas não pensaram duas vezes antes de trocar o sofá de casa pela balada no feriado. “Normalmente passo em baladinha, barzinho com sertaneja, funk, compensou vir até aqui pela programação e pelo preço”, diz Mariana.

Na semana de Carnaval, a programação continua na segunda-feira (04) com Chokito e na terça-feira Chicão Castro volta para encerrar o evento, as duas noites contam DJ no segundo ambiente.

No Saideira a música ao vivo ficou por conta do cantor Chicão Castro (Foto: Paulo Francis)
No Saideira a música ao vivo ficou por conta do cantor Chicão Castro (Foto: Paulo Francis)
Dividido em dois ambientes, teve música para quem gosta de música popular até funk (Foto: Paulo Francis)
Dividido em dois ambientes, teve música para quem gosta de música popular até funk (Foto: Paulo Francis)
Mais reservado, a casa não lotou, mas foi alternativa para quem é fã de open bar (Foto: Paulo Francis)
Mais reservado, a casa não lotou, mas foi alternativa para quem é fã de open bar (Foto: Paulo Francis)

Carna Clan - Conhecidos pelo rock, dessa vez o Clan Bier, na Rua Doutor Zerbin, investiu em uma programação mais diversa como a bateria do “Vai Quem Vem”, mostrando que até quem não é do samba dá o “braço a torcer” e se rende durante o Carnaval. Com a cervejaria lotada, tinha até quem preferiu curtir o som da calçada, segundo Luiz Américo, um dos sócios do lugar, o esperado de público rotativo de 800 pessoas.

“Fizemos uma programação para o Carnaval inteiro, no primeiro dia trouxemos o DJ DS com o Projeto Purple Air, no sábado trouxemos a banda Curimba, hoje o Vai Quem Vem, amanhã o DJ DS volta com bateria e sax e na terça tem o Chrix com um projeto autoral também”, conta Luiz.

Tamara Costa, de 37 anos, diz frequentar o bar com frequência, ela e as amigas optaram por manter a “fidelidade” e passar também o Carnaval por lá. “Para quem não gosta tanto de se envolver em bloquinhos, é uma ótima opção porque o clima aqui é ótimo. Eu gosto desse tipo de música com tambores, que não é tanto axé, mas é animada”, diz.

As portas abrem às 17h com show ao vivo a partir das 19h30 e vai até 23h, com entrada a R$ 10.

No Clan Bier, a organização estima um movimento de 800 pessoas curtindo o som do "Vai quem vem" (Foto: Paulo Francis)
No Clan Bier, a organização estima um movimento de 800 pessoas curtindo o som do "Vai quem vem" (Foto: Paulo Francis)
Dessa vez o bar conhecido por só tocar Rock, "deu o braço a torcer" e fez Carnaval no ritmo do batuque do "Vai quem vem" (Foto: Paulo Francis)
Dessa vez o bar conhecido por só tocar Rock, "deu o braço a torcer" e fez Carnaval no ritmo do batuque do "Vai quem vem" (Foto: Paulo Francis)
De máscara e em clima de festa, Tamara já é da casa e no Carnaval aproveitou também para arrastar as amigas (Foto: Paulo Francis)
De máscara e em clima de festa, Tamara já é da casa e no Carnaval aproveitou também para arrastar as amigas (Foto: Paulo Francis)

CarnaBrava - No coração do Carnaval em Campo Grande, a Brava, na Esplanada Ferroviária, manteve a programação mais alternativa que já é conhecida pelo público da casa e conseguiu movimentar gente desde o primeiro dia de festa, sempre com a casa cheia.

Até às 19h a entrada é promocional por R$ 5, depois o preço volta a R$ 20 com acesso liberado para quem quiser curtir a festa na rua e voltar depois, a utilização da estrutura da casa também como banheiros, mesas e cadeiras também é livre.

No domingo (3) a atração ficou por conta do Pizza Noise, para segunda-feira (4) o som é por conta do Casaco Verde e na terça-feira Dj Chico & Amarelo Drama.

Leonardo Soldati, de 36 anos, um dos proprietários explica que o evento segue a orientação do poder público e acaba às 22h, por isso a dica para quem quiser aproveitar é chegar cedo.

Artista João Antônio, de 29 anos, já se considera da casa e conta que o movimento do domingo foi menor, mas nem por isso diminuiu a qualidade. “Aqui geralmente vem as pessoas que sempre frequentam, já conhecem e sabem que o som é bom, as pessoas são mais educadas e é diferente de você estar na rua no meio da multidão. Aqui temos um bom convívio para curtir o Carnaval em paz”

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Com evento fechado a programação da Brava vai até às 22h (Foto: Paulo Francis)
Com evento fechado a programação da Brava vai até às 22h (Foto: Paulo Francis)
Da casa, João diz que a Brava é opção para quem quer curtir o Carnaval em paz (Foto: Paulo Francis)
Da casa, João diz que a Brava é opção para quem quer curtir o Carnaval em paz (Foto: Paulo Francis)
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