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Diversão

Com debates e roda de conversa, Tropicanapa abre a 6ª edição no Marco

Pré-evento aconteceu no domingo e evento principal com o rapper Rincon Sapiência e Furmigadub será no dia 16 de dezembro

Lucas Arruda | 28/11/2017 06:35
Debates foram o ponto alto do Tropicanapa Talks ontem no auditório Marco (Fotos: Lucas Arruda)
Debates foram o ponto alto do Tropicanapa Talks ontem no auditório Marco (Fotos: Lucas Arruda)

Jovens cansados da mesmice resolveram agitar o próprio rolê. O evento acabou dando tão certo que a Tropicanapa chega a sua sexta edição este ano, já com cara de festival. Ontem (26) aconteceu o pré-evento no Marco (Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul), com debates, rodas de conversa, poesia, moda e apresentação musical. No dia 16 de dezembro é a vez do evento principal com o o rapper paulista Rincon Sapiência e o músico paraibano Furmigadub.

O pré-evento se chamava Tropicanapa Talks. Rolou debates sobre economia criativa, ansiedade, o papel da arte na sociedade e marketing digital, tudo no auditório do museu. Simultaneamente, do lado de fora, teve poesia falada, com representantes do Slam Campão, discotecagem do Dj Chico e convidados e para encerrar o evento Gabriel de Andrade Trio. A entrada era gratuita.

Apresentações de poesia aconteciam simultaneamente aos debates
Apresentações de poesia aconteciam simultaneamente aos debates

Segundo o músico de 24 anos Guilherme Gonçalves de Oliveira, que organiza o evento ao lado de Renato Zanon, o evento começou pequeno seis anos atrás, sendo feito em sua casa. “Queríamos fazer algo com tema tropical, trazer a música brasileira, algo diferente do que estávamos acostumados a ter por aqui. Foram três edições em casa até que começou a ficar muito grande e resolvemos fazer noutro lugar”, conta.

Apesar de sempre trazer algum músico de fora, a preocupação dos organizadores é valorizar quem produz cultura e arte aqui em Campo Grande. “Pra gente é primordial ajudar a galera daqui, moda, música, artesanato, diversas vertentes culturais. Não perdemos em nada em relação a outros estados, mas o público em geral não conhece, por isso queremos levar isso a eles”, afirma.

Uma arara de roupas da marca Canarito também estava no evento
Uma arara de roupas da marca Canarito também estava no evento

O formato que trouxeram este ano, com um pré-evento com debates e rodas de conversa, é algo que está se tornando tendência em eventos mundo afora. “Ano passado fizemos um esboço com um debate sobre feminismo e foi legal, galera curtiu, então resolvemos repetir”, pontua Guilherme.

E deu certo. Diversas pessoas, em sua maioria jovens de 20 a 30 anos, lotaram o Marco. Todo mundo estava interessado nos temas e a interação nos debates foi bastante. “São assuntos que nos interessam e que não vejo sendo discutidos em muitos lugares, ainda mais com este apelo, onde tem música e arte juntos”, reflete o estudante Igor Pereira.

Já a arquiteta Beatriz Fujinaka, de 35 anos, estava com os dois filhos pequenos no local, um de 5 e outro de 3 anos. Ela viu o evento pelas redes sociais e resolveu passar lá para conhecer. “Estou gostando bastante, muita arte, algo diferente do que estamos acostumados. Gosto de trazer meus filhos para que se familiarizem com manifestações artísticas e se torne algo comum na vida deles”, frisa.

Ainda estava presente na Tropicanapa Talks a marca de roupas Canarito e na gastronomia A Paraguai, sopas paraguaia, e o Tamanduá Café. Os shows de dezembro acontecerão no Rota Acústica, em frente à Uniderp Agrárias e os ingressos podem ser adquiridos por R$ 50.

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Grande parte do público da Tropicanapa era de jovens de 20 a 30 anos
Grande parte do público da Tropicanapa era de jovens de 20 a 30 anos
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