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Diversão

Fãs de Harry Potter ensinam até a jogar Quadribol e com professora do jogo

Paula Maciulevicius | 29/01/2017 07:15
As atividades todas seguem as competições que acontecem dentro do mundo de Harry Potter. (Foto: Marcos Ermínio)
As atividades todas seguem as competições que acontecem dentro do mundo de Harry Potter. (Foto: Marcos Ermínio)

A concha acústica do Parque das Nações Indígenas serviu para os fãs de Harry Potter entrarem na saga. Neste sábado, o 1º Encontro da Ordem de Merlin ensinou até a jogar quadribol com professora e tudo. Recém-criado, o grupo se reúne para pré-estreias e clube de livros e ainda quer terminar o ano com a "Taça das Casas". 

As atividades todas seguem as competições que acontecem dentro do mundo de Harry Potter. Engenheira ambiental, Simy Caroline Suzukawa, tem 24 anos e uma paixão pelo bruxo desde a infância. 

No ano passado, ela foi até a Escola da Magia e Bruxaria do Brasil, em Campos de Jordão e lá aprendeu a jogar o "Quadribol dos Trouxas". Na volta, estudou as funções e regras para passar o que sabe aos demais fãs.

Brincadeira tem caracterização e elementos da saga. (Foto: Marcos Ermínio)
Brincadeira tem caracterização e elementos da saga. (Foto: Marcos Ermínio)

"Vou contar a história do Quadribol, explicar as funções dos sete jogadores e dizer o que pode ou não fazer", explica a engenheira. As regras foram tiradas do manual do esporte criado por JK Rowlling.

"Aprende mesmo é com a prática. A gente tem três tipos de bola: a goles, o balaço e o pomo de ouro. No de trouxa, usamos a bola de tênis amarrada na cintura, como pomo de ouro e a pessoa sai correndo pelo campo. A goles é uma bola murcha de vôlei e o balaço, de handebol. Tem que ser meio murcha porque você segura com uma mão a vassoura e a outra a bola", explica.

Entre os sete jogadores, são três artilheiros - que devem fazer o gol, dois batedores - que usam a bola de handebol para queimar os adversários, um goleiro e o apanhador, que é quem vai atrás do pomo.

Por conta da chuva, não teve o jogo em si, apenas a explicação teórica. O jogo se passa com uma vassoura como a da professora Simy, apenas um pouco menor, para dar agilidade.

Professora de quadribol, Simy aprendeu na Escola da Magia e Bruxaria do Brasil. (Foto: Marcos Ermínio)
Professora de quadribol, Simy aprendeu na Escola da Magia e Bruxaria do Brasil. (Foto: Marcos Ermínio)
Valercley se prepara para ser padre e diz separar bem realidade da ficcção divertida. (Foto: Marcos Ermínio)
Valercley se prepara para ser padre e diz separar bem realidade da ficcção divertida. (Foto: Marcos Ermínio)

O grupo quer se reunir uma vez ao mês, pelo menos. "Potterheads", como se intitulam, cada um descobriu ali que não está sozinho na hora de embarcar na série. "Na minha vida assim, não conheci muita gente fã de Harry Potter, foi a partir do grupo que começamos a chamar o pessoal", conta Simy.

Organizador ao lado dela, Valbercley Graça de Almeida, de 23 anos é, por enquanto social mídia, mas será padre. "Uns amigos falam que é besteira e como eu também vou ser padre, eu tenho uma noção do que é ficção. Sei colocar cada coisa no seu lugar", afirma.

E ali era o momento perfeito para isso. "Quando estou aqui, sinto uma animação total, sei tudo o que precisa saber da história, coisa que só Potterhead sabe e fala, como por exemplo: 'pelas barbas de Merlin'", exemplifica.

Na página no Facebook, o Ordem de Merlin posta sempre o programa de atividades. 

Potterheads querem se reunir pelo menos uma vez ao mês. (Foto: Marcos Ermínio)
Potterheads querem se reunir pelo menos uma vez ao mês. (Foto: Marcos Ermínio)
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