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Diversão

Luz na Rodô começa com filmes e exposições de fotografias

Elverson Cardozo e Aline Araújo | 25/07/2014 17:29
Coletivo T'amo na Rodoviária abriu programação com filmes sobre transsexualidade. (Foto: Marcelo Calazans)
Coletivo T'amo na Rodoviária abriu programação com filmes sobre transsexualidade. (Foto: Marcelo Calazans)

Foi aberta nesta sexta-feira (25), às 16h, a segunda edição do “Luz na Rodô”, festival de moda, artesanato, grafite, fotografia, capoeira, dança, artes plásticas e música, que acontece na antiga rodoviária de Campo Grande, no Centro.

O evento, que tem o objetivo de trazer uma nova cara para o espaço, antes o centro das atenções da cidade, começou com uma programação regada à exposição de poesias, de artesanato, abertura de salão de artes plásticas e fotografias.

Na parede, vários estilos. Roberto Higa levou imagens de Campo Grande, Guilherme Rondon abusou das paisagens, Ado Biagi focou nos retratos expressivos, Carlota Philippsen trabalhou com modelos, Farid Fahed se esbanjou no colorido. Tem, ainda, olhares de Marcos Miatelo, Fábio Pelegrini e Diogo Gonçalves.

O Coletivo T'amo na Rodoviária abriu a programação com exibições de 4 filmes que tem como tema a transexualidade. A iniciativa faz parte do projeto Transcine – Cinema em Trânsito. Na primeira sessão, pelo menos 20 pessoas acompanharam. O local está decorado com telas pintadas por usuários de drogas que vivem na região.

Um dos responsáveis pelo movimento, o produtor audiovisual Givago Oliveira, de 32 anos, acredita que o Luz na Rodo, este ano, está mais estruturado. No ano passado, diz, a intenção era movimentar culturalmente o local. Deu certo. Cerca de 8 mil pessoas compareceram ao espaço. Desta vez, o evento tem dois viéis: unir as questões sociais às culturais para, quem sabe, atrair ainda mais gente.

Rodoviária também recebeu exposição de fotografias. (Foto: Marcelo Calazans)
Rodoviária também recebeu exposição de fotografias. (Foto: Marcelo Calazans)

A estudante de psicologia Guadalupe Vieira, de 18 anos, aprova a iniciativa. Na avaliação dela, a ocupação da antiga rodoviária é importante porque é um lugar onde a cultura da periferia está presente.

É, também, uma maneira de provar que a Capital tem, sim, atividades culturais. É o que pensa o artesão Cleiton Ambrósio, de 39 anos que, nesta sexta, estava vendendo sandálias. “As pessoas acham que aqui não tem opção, mas tem várias coisas”, comenta.

Ainda dá tempo de aproveitar o evento hoje. Às 18h30, o coral do TCE (Tribunal de Contas do Estado) se apresenta. Às 19h, a cantora Jéssica Queiroz sobe ao palco. Às 20h haverá uma desfile de moda. O resto da noite, até às 22h, será de shows, com Nuno Baez, o sambista Gideão Dias, Marina Peralta e Hip Hop Dumatto.

O encerramento será amanhã. Às 16h, o Hip Hop Dumatto dará início às atividades. Às 16h30 o grupo Vadios, de dança de rua, se apresenta, seguido de um projeto multicultural da colônia boliviana. Às 17h terá grafite ao vivo. Das 17h30 às 18h30, haverá apresentações de danças. A programação, inclui, ainda, roda de capoeira, mais um desfile e outros shows. Veja:

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Confira a galeria de imagens:

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