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Diversão

Mulherada passou dois dias no Rio Aquidauana pescando só de caiaque

Expedição aconteceu neste fim de semana e reuniu 12 mulheres

Por Clayton Neves | 19/08/2025 07:16
Mulherada passou dois dias no Rio Aquidauana pescando só de caiaque
Grupo Pegada Pink reuniu mulheres apaixonadas por pesca. (Foto: Pegada Pink)

Foram 54 quilômetros de rio, dois dias de remada e 12 mulheres encarando pescaria feminina de caiaque no Rio Aquidauana. A expedição, que aconteceu neste fim de semana, começou na região do Noara, e terminou no distrito de Palmeiras, no município de Aquidauana.

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Doze mulheres apaixonadas por pesca participaram de uma expedição de caiaque de 54 quilômetros no Rio Aquidauana (MS). A aventura, organizada pelo grupo Pegada Pink, teve duração de dois dias e percorreu o rio desde a região do Noara até o distrito de Palmeiras. A iniciativa visou proporcionar um momento de escape da rotina para as participantes, que vieram de diferentes regiões, inclusive de fora do estado. A expedição incluiu desafios como remar longas distâncias, acampar em uma ilha e pescar. Muitas participantes nunca haviam pescado ou remado em um caiaque, e algumas nem sabiam nadar. Apesar disso, todas completaram o percurso e se encantaram com a experiência. Além da pesca, o contato com a natureza foi um dos destaques, com avistamentos de animais silvestres como sucuris, capivaras e antas. Diante do sucesso, o grupo já planeja a segunda edição da aventura para outubro, possivelmente em outro rio de Mato Grosso do Sul, mantendo o foco na participação feminina.

A ideia nasceu da amizade e da paixão pela pesca. Juntas, Débora Quadros e Juliana Mondini se empenharam na missão  de proporcionar um dia diferente para as mulheres. Para a aventura, elas contaram com o apoio do pescador Anderson Guedes.

 “Foi a primeira edição de caiaque. Nunca havíamos pescado dessa forma, mas queríamos viver essa experiência. A intenção era proporcionar um refúgio para mulheres que também precisam sair da rotina de casa, do trabalho, dos filhos”, explica Juliana.

Mulherada passou dois dias no Rio Aquidauana pescando só de caiaque
Expedição percorreu 54 km do Rio Aquidauana. (Foto: Pegada Pink)

O grupo, batizado de 'Pegada Pink', foi formado por mulheres de diferentes regiões, algumas até de fora do Estado. Muitas delas nunca tinham remado ou pescado em caiaque.

“Teve gente que nem sabia nadar, mas mesmo assim encarou. E o mais incrível é que todas saíram apaixonadas, já pedindo a próxima edição”, contou.

A descida começou na sexta-feira, quando os caiaques foram preparados. No sábado, ainda de madrugada, o grupo partiu. Houve parada para almoço improvisado no meio do rio, banho de água doce, carreteiro rápido e, no fim do dia, montagem do acampamento em uma ilha.

“Cada uma montou sua barraca, acendemos fogueira, assamos carne, rimos muito. Foi rústico, mas maravilhoso”, descreveu Débora.

Mulherada passou dois dias no Rio Aquidauana pescando só de caiaque
Aventureiras passaram a noite em ilha no Rio. (Foto: Pegada Pink)

Formada em biologia e dona de uma loja de pesca, Débora também ajudou a estruturar a aventura. Ela confessou que, apesar da experiência, sentiu medo pela responsabilidade. “Eu pensava se daria  conta de remar 54 km, fica preocupada com o rio, mas deu tudo certo. Não tivemos nenhum imprevisto. Foi perfeito”, contou

Além da pescaria, o contato com a natureza foi o grande presente para a turma. O grupo avistou sucuris, capivaras, antas e sentiu o silêncio da mata. “O caiaque proporciona o contato direto com a natureza. É só o barulho da água. Voltamos em êxtase com essa paz da selva”, relatou Juliana.

Para Débora, a essência da pescaria vai além do peixe fisgado. “Pescar é desconectar. Você esquece o telefone, a correria da cidade e se entrega ao ritmo do rio. É no tempo da natureza, não no nosso”, resumiu.

Agora, a experiência deve se tornar tradição. A segunda edição já está sendo planejada para outubro, e pode ser em outro rio do Estado. No entanto, a prioridade segue sendo feminina. “O que vivemos não tem preço. Foi um momento de amizade, de riso e de coragem. É algo que levaremos para a vida”, concluiu Débora.

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