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Economia

Batata e manga ficam mais baratas, enquanto abóbora cabotiá pesa na Ceasa

Toda semana a Central de Abastecimento dá dicas sobre o que vale a pena comprar

Por Ângela Kempfer | 19/08/2025 10:05
Batata e manga ficam mais baratas, enquanto abóbora cabotiá pesa na Ceasa
Preço da batata passou de $ 140 para R$ 130 (Foto: Divulgação)

O preço da batata-inglesa e da manga Tommy caiu nesta semana no mercado da Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul). O recuo foi puxado pelo aumento da oferta, já que as colheitas avançaram nas regiões produtoras.

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A Ceasa de Mato Grosso do Sul registrou queda nos preços da batata-inglesa e da manga Tommy na última semana de agosto. A batata teve redução de 7,14%, chegando a R$ 130 o saco de 25 kg, enquanto a manga recuou 9%, sendo comercializada a R$ 50 a caixa de 6 kg. Em contrapartida, alguns produtos apresentaram alta significativa, como a abóbora cabotiá, que subiu 40%, atingindo R$ 70 a caixa de 20 kg. A berinjela, o limão taiti e o quiabo também registraram aumentos, influenciados por fatores climáticos e oferta limitada.

A batata-inglesa (saco de 25 kg) ficou 7,14% mais barata, passando de R$ 140 para R$ 130. Já a manga Tommy (caixa de 6 kg) teve queda de 9%, saindo de R$ 55 para R$ 50.

O boletim semanal de preços da Ceasa, referente ao período de 18 a 23 de agosto, mostra que a variação nos valores está diretamente ligada ao ritmo das colheitas e às condições climáticas nas regiões fornecedoras.

Por outro lado, a abóbora cabotiá registrou forte alta. A caixa de 20 kg, que custava R$ 50, agora é vendida a R$ 70, uma disparada de 40% em poucos dias.

A alta está ligada à oferta limitada, mas não há risco de desabastecimento. “Apesar do cenário restrito, a expectativa é de que os preços não se sustentem em patamares elevados, já que, por ser um produto substituível, os altos valores ao consumidor podem reduzir a demanda e travar o mercado”, explica Fernanda Zequim, cotadora da Dimer (Divisão de Abastecimento e Mercado).

A berinjela também encareceu. O quilo passou de R$ 6 para R$ 7, o que representa alta de 7,69%. As baixas temperaturas registradas nas últimas semanas prejudicaram a produção, reduzindo a oferta disponível.

Outros produtos em alta foram o limão Taiti (caixa de 20 kg), que subiu de R$ 55 para R$ 65, e o quiabo (caixa de 15 kg), que saltou de R$ 200 para R$ 230. Entre os que mantiveram preços estáveis está a uva (caixa de 5 kg), que permanece em R$ 55.