ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 28º

Diversão

Na praça do São Bento, artesãs encontram lugar charmoso para vender

Ângela Kempfer | 31/08/2011 16:00
Feira ocorre duas vezes por mês, em pracinha do bairro São Bento. (Foto: Simão Nogueira)
Feira ocorre duas vezes por mês, em pracinha do bairro São Bento. (Foto: Simão Nogueira)

Acostumada com feiras de artesanato dando vida aos finais de semana de Curitiba, a artesã que voltou a Campo Grande no ano passado finalmente diz que encontrou um lugar para mostrar o que produz.

Na praça do Jardim São Bento, ela monta a banca de sabonetes artesanais em formato de maça, maracujá e até biscoito de maisena. “Morei um ano e meio em Curitiba e adorei essa cultura da feira de artesanato por lá. Tem uma que começou na praça e hoje reúne 2 mil barracas no Centro Histórico”, lembra.

Por aqui, as iniciativas ainda são bem tímidas. No São Bento, o bazar ocorre apenas 2 vezes por mês, com 30 participantes em média.

Banca de sabonetes artesanais em formato de maça, maracujá e até biscoito de maisena.
Banca de sabonetes artesanais em formato de maça, maracujá e até biscoito de maisena.

A feira começou com outro grupo, foi suspensa por falta de autorização da prefeitura, mas agora retornou aos sábados, regularizada.

Para pagar os custos de limpeza e publicidade, quem participa do Bazar da Praça paga uma taxa, que varia de acordo com o número de expositores. “Mas não ultrapassa os R$ 15,00”, garante uma das organizadoras, Beatriz Perez.

A jovem produz bolsas e carteiras, mas também monta a banca de esmaltes importados e cheios de brilho para clientela assídua, por R$ 2,50 a R$ 35. “Assim que começou a feira, veio uma menina com R$ 50,00 só para gastar com esmaltes”, conta Bê Perez.

Ao lado, ficam bancas de toy art, peças feitas por publicitárias que quebram a sequência de produtos para casa, bem artesanais, cheias de galos e galinhas coloridas.

Com cartões picolé e monstrinhos feitos de pano, as amigas Karina e Justine expõem a linguagem gráfica do momento.

Monstrinhos feitos de pano, as amigas Karina e Justine.
Monstrinhos feitos de pano, as amigas Karina e Justine.

A vizinha da frente também é parte da mesma onda, com “ideias impressas” de Giovanna Simiolli, publicitária que começou vendendo mouse pad de bar em bar e agora encontrou um lugar mais charmoso na praça. “As pessoas ainda não aceitam muito esse tipo de trabalho, mas estão aprendendo”, avalia.

A feira segue, com vestidos, camisetas e facilidades, como pagamento com cartão de crédito e débito.

Vender não parece o principal durante a conversa com as artesãs. O que a maioria quer é mostrar o que faz e conquistar clientes.

“Hoje eu só vivo disso”, diz Dora Fontoura, apontando para seus panos de prato, cadernos de receitas, jogos americanos e banquinho customizado.

Para Angélica Barquilla, a arte é distração. Depois de descobrir o câncer, o tempo ganhou o artesanato. Com chinelos coloridos à venda, ela fala em tom sereno que superou a doença e ganhou uma “terapia”.

A feira já está marcada 10 e 24 de setembro, na rua Rodolfo José Pinho, quase esquina com a José Antônio.

Brigadeiros tem banca montada também no bazar.
Brigadeiros tem banca montada também no bazar.
Na praça do São Bento, artesãs encontram lugar charmoso para vender
As peças para casa são líderes em vendas.
As peças para casa são líderes em vendas.
Nos siga no Google Notícias