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Diversão

Pelo 2º ano consecutivo, dançar quadrilha vai ficar só na vontade

Por causa da pandemia, grupos de quadrilhas juninas foram até desfeitos

Bárbara Cavalcanti | 10/06/2021 07:42
Grupo Santo Antônio Explosão Aquicola em apresentação no último arraial, em 2019. (Foto: Reprodução Redes Sociais)
Grupo Santo Antônio Explosão Aquicola em apresentação no último arraial, em 2019. (Foto: Reprodução Redes Sociais)

Pelo segundo ano consecutivo, quem dança quadrilha de festa junina vai ter que passar vontade. Ainda por causa do aumento no número de casos e mortes devido à pandemia, grandes aglomerações, como o tradicional Arraial de Santo Antônio vão ter que ficar para a próxima.

O diretor criativo do grupo Santo Antônio Explosão Aquicola, Wanderson Costa, é um dos que sente saudade de dançar. Em 2019, o grupo participou do Arraial e inclusive rodou alguns estados brasileiros representando Mato Grosso do Sul. A quadrilha junina chegou de disputar a nacional em Brasília e ficou em 14º lugar entre 26 outros grupos.

Quadrilha do grupo Santo Antonio Explosão Aquicola durante apresentação. (Foto: Reprodução Redes Sociais)
Quadrilha do grupo Santo Antonio Explosão Aquicola durante apresentação. (Foto: Reprodução Redes Sociais)

“A gente está parado desde quando começou a pandemia. Inclusive, tínhamos um belíssimo enredo que a gente já estava preparado para apresentar e sair rodando o Brasil inteiro para mostrar nossa cultura e nossa arte, mas infelizmente fomos barrados pela pandemia. Não é algo fácil para nós que amamos a paixão junina, quem tem isso dentro do coração”, expressa.

Mas Wanderson diz ainda ter esperança em dias melhores, e diz alimentar a esperança de um dia voltar tudo ao normal para que o grupo volte a se apresentar para alegrar multidões.

"A gente realmente sente falta, dessa paixão, dessa loucura, dessa maravilha. Mas a gente espera que tudo seja resolvido, que tenha vacina para todo mundo e que a gente volte a viver nossa alegria e nosso amor”, comenta.

Apresentações presenciais ficam só na lembrança. (Foto: Reprodução Redes Sociais)
Apresentações presenciais ficam só na lembrança. (Foto: Reprodução Redes Sociais)

Já a Cia Sai de Baixo, de Jaraguari, município a 42 quilômetros de Campo Grande, infelizmente é um dos grupos que acabou sendo desfeito. De acordo com a diretora de turismo Marinete dos Santos Martins, o grupo era principalmente composto por alunos do ensino médio.

“Juntou a pandemia e também o fato de que os meninos se formaram e cada um foi para um lugar, alguns mudaram de cidade, outros foram fazer faculdade. A gente até queria tentar, ver se a gente conseguiria sair. A experiência foi incrível, os meninos conheceram mais pessoas e de vários lugares, mas infelizmente, o grupo acabou se desafazendo”, relata.

Programação – O Arraial desse ano, assim como no ano passado, acontece de maneira virtual, sem quadrilha, transmitido no canal do Youtube da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo). As atrações começam a se apresentar na sexta-feira (11) e vão até domingo.

O primeiro a se apresentar, na sexta (11) é o cantor sertanejo João Paulo. Já no sábado é a vez do também sertanejo Santhiago, que fazia dupla com Paulo Sérgio, morto após complicações da covid no dia 19 de março.

Quem fecha a programa vai é o cantor Marlon Maciel, no domingo (13), um dos grandes nomes do chamamé, vanerão e sertanejo em Mato Grosso do Sul.

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