Cão vira mascote e “supervisor” nas obras da Rota Bioceânica
Rubio viaja de lancha e ônibus todos os dias entre Carmelo Peralta e o canteiro da obra no rio Paraguai
Cachorro batizado de Rubio virou mascote e “companheiro de jornada” dos operários que trabalham na construção da ponte entre Carmelo Peralta e Porto Murtinho, que integra a Rota Bioceânica, a 439 quilômetros de Campo Grande. Todos os dias, às 5h30 da manhã, ele aparece na parada, sobe no ônibus da equipe e segue até o canteiro de obras.
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Um cachorro vira-lata, batizado de Rubio, tornou-se mascote dos operários que trabalham na construção da ponte da Rota Bioceânica, entre Carmelo Peralta e Porto Murtinho. Diariamente, ele pega o ônibus às 5h30 com os trabalhadores e acompanha toda a rotina no canteiro de obras. O animal, que não tem dono oficial mas foi adotado por todos os funcionários da empresa Tecnoedil, atravessa o rio Paraguai e inspeciona o andamento da construção, que já atingiu 76% de execução. A ponte terá 1.294 metros de extensão e integrará o corredor que ligará o Centro-Oeste brasileiro aos portos do norte do Chile.
O animal sem raça definida repete a rotina porque, segundo os trabalhadores, “já faz parte do grupo”.
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Conforme relatado ao jornal Última Hora, Rubio vive em Carmelo Peralta, mas às vezes dorme no acampamento dos funcionários. Ele não tem dono, mas foi “adotado por todos”, contam os funcionários da empresa Tecnoedil, responsável pela construção no lado paraguaio.
“Ele pega o coletivo com a gente, cruza o rio, fica na obra e volta junto no fim do dia”, relatou um dos operários em vídeo divulgado pelo MOPC (Ministerio de Obras Públicas y Comunicaciones).
O ministério compartilhou nas redes sociais um registro que mostra o vira-lata atravessando o rio de lancha e circulando entre as máquinas no canteiro. Entre pausas e corridas, Rubio inspeciona o movimento e, como dizem os colegas, “não perde um dia de trabalho”.
A ponte faz parte da Rota Bioceânica, corredor que vai ligar o Centro-Oeste do Brasil aos portos do norte do Chile, no Oceano Pacífico. Segundo o MOPC, a estrutura já chegou a 76% de execução e terá 1.294 metros de extensão, com um vão atirantado central de 603 metros sobre o rio Paraguai.
Enquanto o tráfego internacional ainda é um plano no papel, Rubio já cruza a fronteira todos os dias. No fim da jornada, embarca de volta com os colegas e dorme tranquilo, afinal, “chefe também merece descanso”.
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