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Faz Bem!

No stiletto, mulheres se redescobrem no espelho, fazendo "carão"

Paula Maciulevicius | 27/09/2015 08:35
Logo de início, no alongamento, a música já dava o tom da aula, no som, os hits de "Pussycat Dolls". (Foto: Adriano Fernandes)
Logo de início, no alongamento, a música já dava o tom da aula, no som, os hits de "Pussycat Dolls". (Foto: Adriano Fernandes)

 A aula dura 1h30, começa de sapatilha e termina no salto. As expressões tímidas vão perdendo a vez para o "carão". No stiletto é queixo erguido, olhar esnobe e dançar seguindo os passos da música. Para quem ainda não conhecia o ritmo, a tarde de sábado foi para experimentar a novidade. Entre os alunos, mulheres e homens se viram cara a cara no espelho. Mais que um exercício físico, o stiletto, dança que mistura jazz e salto alto, trabalha o bem estar e a autoestima.

Logo de início, no alongamento, a música já dava o tom da aula, no som, os hits de "Pussycat Dolls". Se alongar se faz necessário numa aula que exige muito. Os primeiros passos ainda são de sapatilha ou tênis para que os alunos peguem um pouco do estilo, para depois vir o salto alto. 

"Movimenta a perna e como é sensual, ao rebolar, tem que contrair o abdômen", explica o professor de dança que acompanha a aula, Lauriano Jesus, na escola Dança Due. "Se ame, se sinta gostosa. Olha no espelho, sou linda, sou maravilhosa, faz carão", as orientações vêm da professora da aula, Steffany Almeida. Junto dos passos, ela ensina também a se olhar no espelho. 

Rosemarly foi para aula por indicação médica, o espelho e o carão são armas contra depressão. (Foto: Adriano Fernandes)
Rosemarly foi para aula por indicação médica, o espelho e o carão são armas contra depressão. (Foto: Adriano Fernandes)

Tímida, a professora aposentada, Veralice Jordão, experimentou o estilo pela primeira vez, depois de anos praticando a dança de salão. "É interessante, serve como uma autoavaliação para a gente. Se eu já tinha feito carão? Não, acho que não, mas nunca é tarde", brinca.

Liamar da Silva, de 48 anos, era outra aluna que estava aos poucos deixando a timidez para encarar o espelho com segurança. Em minutos ela já pode perceber que estava se soltando. "A gente se solta, para mim é uma autodescoberta, o que ela falou do carão, é isso mesmo. Dane-se o outro, eu estou bem".

Em 1h30 de aula, pode-se perder, segundo a professora, de 500 até 600 calorias. (Foto: Adriano Fernandes)
Em 1h30 de aula, pode-se perder, segundo a professora, de 500 até 600 calorias. (Foto: Adriano Fernandes)

No clima da redescoberta é que Rosemarly Marques Silva Souza, de 36 anos, dançava. Ela chegou até a aula por indicação médica. Mais uma arma contra a depressão. "É uma superação você se olhar no espelho. É uma redescoberta de si mesma, eleva a autoestima".

A professora conduz a aula com bom humor e fala firme. O tem que se olhar e tem que se gostar é trabalho no stiletto, mas precisa também ser levado para fora da sala de dança. "É isso, é trabalhar o bem estar da mulher, de se gostar mais e ainda perde caloria", brinca.

Em 1h30 de aula, pode-se perder, segundo a professora, de 500 até 600 calorias. O preço médio do stiletto é R$ 80,00 mensais. A escola Dança Due fica na Rua Sergipe, 987, no Jardim dos Estados.

Entre os alunos, mulheres e homens se viram cara a cara no espelho. (Foto: Adriano Fernandes)
Entre os alunos, mulheres e homens se viram cara a cara no espelho. (Foto: Adriano Fernandes)
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