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Pesquisa quer saber hábitos alimentares dos sul-mato-grossenses

Para participar do estudo, é preciso ter pelo menos 18 anos, residir no Brasil, e fazer cadastro em plataforma

Rosana Siqueira | 02/02/2020 09:00
Hábitos alimentares de brasileiros são tema de estudo da USP (Agência Brasil)
Hábitos alimentares de brasileiros são tema de estudo da USP (Agência Brasil)

O sul-mato-grossenses poderão participar de uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) que vai acompanhar, por dez anos, os hábitos de alimentação de 200 mil brasileiros. O estudo, chamado NutriNet Brasil, será coordenado pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Faculdade de Saúde Pública da USP em parceria com o Ministério da Saúde.

Para participar do estudo, é preciso ter pelo menos 18 anos, residir no Brasil, ter acesso à internet e fazer um rápido cadastro na plataforma digital da pesquisa nutrinetbrasil.fsp.usp.br.

A meta da pesquisa é identificar padrões de alimentação praticados em diferentes regiões do país e analisar a relação deles com o risco de doenças crônicas que afetam os brasileiros.

“A alimentação inadequada lidera o ranking dos fatores de risco relacionados à carga global de doenças no mundo. É o fator de risco que mais contribui para mortalidade”, destacou a coordenadora de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Atenção Primária, do Ministério da Saúde, Gisele Bortolini.

Segundo a coordenadora, a alimentação também é o segundo fator que mais contribui para a perda de anos de vida, superando, inclusive, o uso de álcool, drogas, tabagismo e inatividade física. “Nesse sentido, o estudo NutriNet Brasil nos apoiará no aprimoramento das políticas públicas de nutrição no país”, ressaltou.

O Ministério da Saúde esclarece que a alimentação exerce enorme influência sobre a saúde das pessoas, aumentando, em particular, o risco para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer, doenças cardiovasculares e enfermidades como obesidade, diabetes e hipertensão.

“Mais do que um ou outro alimento isolado, é o padrão de alimentação das pessoas, ou as quantidades e proporções dos diferentes grupos de alimentos, que vai definir o risco de doenças. O levantamento trará maior compreensão sobre tais hábitos e suas consequências”, destacou.

 

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