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Faz Bem!

Técnica à base de agulhadas incentiva produção de colágeno para o fim de estrias

Paula Maciulevicius | 14/06/2015 08:12
A dermamicropuntura trabalha para inflamar a estria, processo que vai gerar a produção de colágeno. (Foto: Marcelo Calazans)
A dermamicropuntura trabalha para inflamar a estria, processo que vai gerar a produção de colágeno. (Foto: Marcelo Calazans)

Braço, perna, coxa, adbômen e por aí vai... As estrias aparecem, na maioria dos casos, nestes locais e podem ter relação com a puberdade, obesidade, gestação ou ganho de massa muito rápido, quando as fibras elásticas se estiram. No espelho, as marquinhas avermelhadas ou já esbranquiçadas incomodam e muito. Uma técnica que usa o dermógrafo, mesmo aparelho utilizado para a micropigmentação, pode amenizar e dependendo do caso, até sumir com elas, tanto para as mulheres, quanto para os homens. 

As agulhadas da 'dermamicropuntura' trabalham para inflamar a estria, processo que vai gerar a produção de colágeno. Dermomicropunturista em Campo Grande, Flávia Matto Grosso, explica que a técnica atinge a epiderme, ou seja é superficial e que pode ser usada também para tratar as rugas. 

"São agulhadas que geram um processo inflamatório para a produção de colágeno que coloque a estria mais próxima da pele na largura e na coloração", descreve. Junto com as agulhadas, a técnica usa também alguns ativos e fatores de crescimento. 

Dermomicropunturista Flávia explica que técnica pode ser usada também para as rugas. (Foto: Marcelo Calazans)
Dermomicropunturista Flávia explica que técnica pode ser usada também para as rugas. (Foto: Marcelo Calazans)

Cada paciente responde de uma forma ao tratamento, dependendo da idade, pele e tipo de estria que são divididas em: 'jovens', aquelas avermelhadinhas que ainda tem um pouco de sangue e as brancas, mais antigas e já sem melanina. "As vermelhas respondem mais rapidamente, mas as brancas também melhoram. Não somem, mas tem uma melhora", coloca Flávia.

A inflamação é provocada em 1h de sessão e os cuidados em casa precisam ser redobrados. Entre uma dermamicropuntura e outra é preciso uma pausa de 30 dias, porque a pele ainda está no processo de colágeno. O tempo de tratamento varia, mas Flávia fala que pacientes podem começar a perceber resultados já nas primeiras quatro sessões. O máximo de tempo previsto no tratamento é de até 18 meses, dependendo da quantidade e profundidade das estrias.

"Tem clientes que na primeira sessão já vem essa retração da estria, que a coloração vai modificando", relata Flávia.

Na primeira consulta, a dermomicropunturista faz uma avaliação e a anamnese, com todo histórico do paciente. Ao Lado B, Flávia explica que não há contraindicação exceto para gestantes e pacientes diabéticos. Estes precisam estar com a diabetes controlada e apresentar autorização do médico para o procedimento.

Quanto à dor, a dermomicropunturista descreve o que ouve das pacientes. "Tem quem ache super tranquilo, é mais um incômodo, como uma caneta riscando você, mas passamos anestésico tópico", detalha Flávia. A anestesia é passada 20 minutos antes de iniciar as agulhadas.

E o "depois" da técnica.
E o "depois" da técnica.
"Antes" das agulhadas
"Antes" das agulhadas

Pós - Depois da sessão, os cuidados em casa são minuciosos. A região não pode tomar sol, deve-se evitar o contato com água quente, para não irritar ainda mais a pele, evitar alimentos à base de frutos do mar, entre outros. Ao sair do procedimento, o paciente usa um papel filme, como aqueles colocados após uma tatuagem.

"Em casa é muita água, cremes, hidratantes e o cicatrizante indicado. As peles negras e asiáticas precisam de um cuidado ainda maior", ressalta Flávia.

O valor das sessões varia de R$ 290,00 até R$ 700,00 na Capital.

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