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Confira a primeira parte do nosso especial sobre Street Fighter 2

Watcher Hein | 01/07/2018 08:00
Ao contrário do primeiro game, ao invés de escolher entre dois personagens, você tem à sua disposição oito.
Ao contrário do primeiro game, ao invés de escolher entre dois personagens, você tem à sua disposição oito.

Street Fighter 2: The World Warriors é a continuação do jogo lançado pela Capcom em 1987 e que se tornaria a reinvenção de todos os games de luta um contra um da história. Foi desenvolvido pelo mesmo time de Final Fight (Yoshiki Okamoto, Akira Yasuda e Akira Nishitani), já que os criadores do primeiro título haviam seguido para a SNK.

A produção foi um verdadeiro xadrez eletrônico, uma continuação que revolucionou cada jogo de luta conhecido até hoje. Seria até injusto dar tantos elogios a um título que apenas é uma continuação de algo já feito e que usa praticamente as mesmas fontes de seu antecessor, mas foi sua jogabilidade que o tornou o maior de todos os jogos de luta. Cada soco e chute possui uma física e um sistema totalmente funcional, inclusive com os golpes especiais. Além disso, ele tem um sistema de combos quase perfeito (foi o primeiro jogo a ter um sistema de combo real e não acidental como Hiryu no Ken por ex).

Ao contrário do primeiro game, ao invés de escolher entre dois personagens, você tem à sua disposição oito, cada um com sua individualidade, história, seus próprios golpes e comandos específicos. Não bastava apertar botões para vencer, era preciso pensar, bolar táticas de luta, dominar todos os comandos e golpes de seu lutador.

Confira a primeira parte do nosso especial sobre Street Fighter 2

Por falar em comandos, pelo jogo possuir uma mecânica considerada avançada e de difícil domínio na época, cada vez mais jogadores pelo mundo começaram a se especializar em seus detalhes e técnicas, pois o estímulo do duelo era fascinante, instigante e, com isto, um bom equipamento era necessário.

O Arcade original utilizava comandos e botões “Happ competition” nos EUA, e no Japão comandos e botões “Sanwa”. Ambos eram excelentes, mas com diferenças a qual cada jogador precisava decidir o que lhe servia, apesar de que na época era raro pessoas possuírem controles Arcade em casa. Somente com a versão caseira para o Super Famicom/Super Nes alguns começaram já a fazer suas adaptações. No Brasil só tivemos acesso a versão pirata do Happ, chamada de Eletromatic.

Street Fighter 2 rodava em uma placa CPS1 que foi a primeira placa de Arcade da Capcom a permitir a troca de jogos substituindo apenas os cartuchos de rom. Apesar de facilitar a vida dos donos de fliperama que não precisavam mais comprar uma placa inteira somente por causa de um título e com isto diminuir os gastos, facilitou também a pirataria de seus títulos em placas conhecidas como bootleg, a qual alguns jogos funcionavam tranquilamente, porém outros ficavam com problemas no som ou falhas e defeitos na imagem.

Confira a primeira parte do nosso especial sobre Street Fighter 2
Confira a primeira parte do nosso especial sobre Street Fighter 2

Em muitos países, inclusive no Brasil raramente se via uma placa original. A Capcom fez a mesma coisa que a SNK, lançou uma versão caseira de placa de Arcade, esta baseada na CPS1, chamada CPS Changer, lançada em 1994. Apenas 11 jogos foram lançados para esta plataforma. Infelizmente, foi um fracasso, pois ela praticamente era uma supergun com imagem somente em AV, som apenas mono e seus controles eram os mesmos de Super Famicom/Super Nes o CPSF. O último jogo lançado para ela foi uma versão de Street Fighter Zero com cortes nas animações e som já que este jogo era uma versão da CPS2.

A galinha dos ovos de ouro da Capcom gerou muitos filhotes. Só da série Street Fighter 2 foram 5 atualizações: Street Fighter 2’ Champion Edition, Street Fighter 2 turbo, Super Street Fighter 2 the new challegers, Super Street Fighter 2 X Grand Master Challenge e Hyper Street Fighter 2. Todas com versões em Arcade e depois para diversos consoles desde o Super Nintendo ao Computador Amiga, fora as não-oficiais para Famicom/Nes e MSX.

Na semana que vem mostraremos algumas curiosidades e falaremos um pouco de suas sequências!

Conheça o Video Game Data Base, o museu virtual brasileiro dos videogames.

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