Salada pode enganar e virar uma bomba calórica devido ao tempero
O principal problema está nos temperos prontos e nos excessos, alerta nutricionista
A salada costuma ser vista como sinônimo de alimentação saudável, leve e ideal para quem quer cuidar do peso ou da saúde. No entanto, é preciso ficar atento porque esse prato pode se tornar altamente calórico e pouco nutritivo dependendo da forma como é temperado e dos ingredientes adicionados. Ou seja, aquilo que deveria ser uma escolha equilibrada pode acabar tendo mais calorias do que opções consideradas “pesadas”.
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A salada, tradicionalmente associada à alimentação saudável, pode se tornar altamente calórica dependendo dos temperos e ingredientes adicionados. Segundo o nutricionista Renan Almeida, molhos industrializados, excesso de azeite, queijos gordurosos e outros complementos podem elevar significativamente o valor calórico do prato. Para manter a salada nutritiva, recomenda-se usar temperos simples e caseiros, como limão, vinagre e ervas frescas. É importante dosar ingredientes saudáveis como oleaginosas e abacate, que mesmo sendo nutritivos, podem aumentar consideravelmente as calorias quando consumidos em excesso.
De acordo com o nutricionista Renan Almeida, o principal problema está nos temperos prontos e nos excessos. Molhos industrializados, ricos em gordura, açúcar e sódio, além do uso exagerado de azeite, queijos gordurosos, embutidos e acompanhamentos como croûtons, podem elevar rapidamente o valor calórico da salada.
O nutricionista chama atenção para esse erro comum. “A salada em si é saudável, mas o que as pessoas colocam nela pode mudar completamente o perfil nutricional do prato. Muitas vezes, o molho tem mais calorias do que todos os vegetais juntos”, explica.
Segundo ele, uma colher de sopa a mais de azeite ou um molho cremoso pronto já é suficiente para transformar uma refeição leve em algo calórico. “Não é sobre cortar tudo, mas sobre ter consciência das quantidades”, reforça.
Outro ponto destacado é que ingredientes considerados saudáveis também precisam de moderação. Oleaginosas, abacate e queijos, por exemplo, são nutritivos e ricos em gorduras boas, mas, em excesso, aumentam muito as calorias. “Esses alimentos são ótimos, mas devem ser usados como complemento, não como base da salada”, orienta Renan.
Para manter a salada realmente saudável, a recomendação é optar por temperos simples e caseiros. Limão, vinagre, ervas frescas, alho, cebola e pequenas quantidades de azeite, por exemplo. Escolhas que ajudam a realçar o sabor sem comprometer o equilíbrio nutricional. Molhos à base de iogurte natural também são alternativas mais leves aos cremosos industrializados.
“O ideal é pensar na salada como parte de uma refeição equilibrada. Quando bem montada, ela fornece fibras, vitaminas e minerais importantes e ainda ajuda na saciedade”, afirma o nutricionista. Ele também sugere servir o molho à parte, o que ajuda a controlar a quantidade usada, e variar os legumes e verduras para garantir diversidade nutricional.
De acordo com Renan, com escolhas conscientes, a salada continua sendo uma grande aliada da saúde. Sem esse cuidado, porém, ela pode deixar de ser leve e acabar se tornando um prato ainda mais calórico do que o esperado.
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