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Lado Rural

Com fim do vazio sanitário, produtores devem atualizar cadastro da soja

Plantio começa em 16 de setembro e registro de área vai até 10 de janeiro no portal da Iagro

Por Gustavo Bonotto | 04/09/2025 23:33
Com fim do vazio sanitário, produtores devem atualizar cadastro da soja
Leguminosa plantada em área sul-mato-grossense. (Foto: Reprodução/Iagro)

Com o fim do vazio sanitário, em 15 de setembro, produtores de Mato Grosso do Sul precisam atualizar o cadastro da área cultivada com soja junto à Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

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Produtores de soja de Mato Grosso do Sul devem atualizar o cadastro de áreas cultivadas na Iagro. O registro é obrigatório e deve ser feito online entre 1º de setembro e 10 de janeiro. A medida é crucial para o monitoramento das lavouras e planejamento de ações sanitárias após o fim do vazio sanitário, em 15 de setembro. O vazio sanitário, período de 90 dias sem plantas vivas de soja, visa combater a ferrugem asiática, doença que pode devastar a produção. Na safra anterior, MS registrou 57 focos da doença, concentrando-se em Naviraí. O cadastro auxilia no controle da ferrugem e evita o uso excessivo de fungicidas.

O cadastro é obrigatório e deve ser feito no portal servicos.iagro.ms.gov.br/plantio entre 1º de setembro e 10 de janeiro.

O vazio sanitário dura 90 dias e proíbe a presença de plantas vivas em propriedades rurais, margens de rodovias e áreas públicas. A medida foi determinada pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) para reduzir a sobrevivência do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática. A doença pode destruir até 75% da safra e se espalha com rapidez entre as lavouras.

Na safra passada, Mato Grosso do Sul registrou 57 ocorrências da ferrugem, ficando atrás apenas do Paraná, com 83 casos. O município de Naviraí concentrou a maior parte dos focos.

Já o Mato Grosso, maior produtor nacional, teve apenas 16 registros. O cumprimento do vazio reduz a pressão da doença sobre a próxima safra e evita o uso excessivo de fungicidas.

Durante o período de proibição, fiscais da Iagro atuaram em parceria com o Mapa para eliminar plantas voluntárias, conhecidas como soja guaxa.

O produtor que descumpriu a regra ficou sujeito a multa e outras penalidades previstas em lei. Agora, com o fim do vazio, a exigência passa a ser o registro da área plantada, etapa fundamental para o monitoramento das lavouras e planejamento de ações sanitárias.

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