Após caos provocado por temporal, cágado é visto atravessando a Av. Rachid Neder
Motorista registrou o animal cruzando perto da faixa de pedestres no bairro São Francisco
RESUMO
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Um cágado foi visto atravessando a Avenida Rachid Neder com a Presidente Ernesto Geisel, no Bairro São Francisco, em Campo Grande, na tarde desta sexta-feira. O registro foi feito pela professora Evellin Simão, que estava com suas três filhas no momento do ocorrido. Motoristas pararam para permitir a passagem do animal, que precisou de ajuda para chegar até uma mata próxima. Segundo a Polícia Militar Ambiental, o aparecimento desses animais é comum devido aos corredores ecológicos e córregos existentes na cidade.
Um cágado foi flagrado atravessando a Avenida Rachid Neder com a Avenida Presidente Ernesto Geisel, no Bairro São Francisco, na tarde desta sexta-feira (14). O registro foi feito pela professora Evellin Simão, de 35 anos. A educadora estava com as três filhas, de 12, 6 e 2 anos, que temiam o atropelamento do réptil.
A motorista, que estava de carro e mora na região, relata que viu a cena por volta das 13h, enquanto aguardava para seguir na rotatória sentido Centro. Ela conta que os demais motoristas da via também pararam para permitir a completa passagem do cágado.
Evellin afirma que, depois de seguir pela Rachid, precisou fazer o retorno devido a um bloqueio mais à frente, já informado pelo Campo Grande News. Assim, acabou passando pelo outro lado da avenida e presenciou um condutor que desceu do veículo para levar o cágado até uma mata próxima, já que, segundo a professora, o réptil não estava conseguindo subir no canteiro central.
A PMA (Polícia Militar Ambiental) esclareceu que o aparecimento desse tipo de animal é comum. “Campo Grande tem muitas áreas verdes que funcionam como corredores ecológicos; são vias pelas quais os animais trafegam e isso inclui os diversos córregos que temos.” Ainda conforme o órgão, nem todas as situações exigem intervenção.
Ainda segundo a PMA, a retirada do animal com intervenção humana deve ser avaliada com cautela. “Depende das circunstâncias. Como o animal estava na via, poderia estar correndo risco durante seu deslocamento, mas também é um risco para o motorista realizar essa intervenção, pois terá contato com o animal, mas nada impede”, explicou a corporação.
A orientação, porém, é que não se remova o animal para uma região estranha para o animal. “O que não pode ocorrer é retirar o animal do local em que ele está e levar para outra região, pois isso interfere em seus hábitos e pode afetar o equilíbrio do ecossistema. Acredito que, no caso em questão, o motorista apenas acelerou a travessia do animal em virtude dos riscos existentes”.
A PMA também lembrou que a população costuma encaminhar animais feridos diretamente ao CRAS, como ocorre com aves que caem dos ninhos, mas ressaltou que nem toda intervenção é permitida. “Teve um caso em Bonito em que interferiram na alimentação de uma sucuri que havia capturado um macaco. Esse tipo de intervenção é proibida, pois a caça é um hábito inerente ao instinto e à manutenção da vida do animal.”
Para situações como a registrada na Rachid Neder, a recomendação é simples. “O mais aconselhável seria parar o veículo, ligar o pisca-alerta e esperar a travessia do animal, assim como rotineiramente ocorre no Parque dos Poderes com os quatis e até com cobras.”
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