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Meio Ambiente

Armadilha flagra onça-pintada “soltando a voz” no Pantanal

Vídeo revela comportamento típico da espécie, que usa o esturro para reprodução e defesa da área

Por Gabi Cenciarelli | 25/08/2025 17:53


RESUMO

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Onça-pintada é flagrada emitindo esturro, som grave que ecoa pela mata do Pantanal. O registro foi feito por armadilha fotográfica do Projeto Jaguatiricas, no último domingo (24). O som impressionante, resultado de contrações na barriga do animal, serve como forma de comunicação. A fêmea adulta registrada pode estar buscando um parceiro, demarcando território, afastando rivais ou reforçando sua presença na área. O esturro, fundamental para a vida selvagem, é utilizado tanto para reprodução quanto para defesa. Armadilhas fotográficas auxiliam pesquisadores a monitorar o comportamento desses animais sem interferência no habitat natural.

O Pantanal de Miranda foi cenário de um registro de arrepiar no último domingo (24). Uma armadilha fotográfica do Projeto Jaguatiricas flagrou o momento em que uma onça-pintada solta o famoso esturro, som grave e potente que ecoa pela mata e mostra toda a imponência do maior felino das Américas.

Na imagem, tudo parece normal. O que chama a atenção é o som. O animal aparece com contrações na barriga, emitindo o som curioso que captou a atenção das lentes do projeto que estuda a espécie.

De acordo com os pesquisadores, esse som funciona como uma espécie de anúncio da onça para o mundo. A fêmea adulta registrada pode estar procurando um parceiro, marcando território para avisar que a região já tem dona, tentando afastar rivais ou apenas reforçando sua presença para que outros animais entendam quem domina aquela área. É uma forma de comunicação fundamental para a vida selvagem, usada tanto na reprodução quanto na defesa do espaço.

As armadilhas fotográficas permitem que cientistas acompanhem de perto o comportamento desses animais sem interferir no ambiente natural. E, nesse caso, o equipamento registrou a onça soltando a voz de um jeito que impressiona até quem já está acostumado com a força e a beleza da fauna pantaneira.

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