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Meio Ambiente

Audiência pública vai discutir impacto ambiental causado por subprodutos da cana

Liana Feitosa | 15/10/2014 19:53

A vinhaça, resídio pastoso que sobra da destilação do caldo de cana-de-açúcar fermentado, para a obtenção do etanol, é tema de uma audiência pública promovida pela 4ª Câmara de Coordenação e Revisão (Meio Ambiente e Patrimônio Cultural) do MPF (Ministério Público Federal) e pela Procuradoria da República de Dourados, a 233 km de Campo Grande.

O evento, que acontece no próximo dia 6, vai debater alternativas sustentáveis para o aproveitamento do componente, assim como os impactos ambientais causados pelo uso dele na fertirrigação, técnica de adubação que utiliza a água de irrigação para levar nutrientes ao solo cultivado.

A audiência acontecerá no auditório da sede da Procuradoria da República no estado de Mato Grosso do Sul, na Avenida Afonso Pena, nº 4.444.

Também serão abordadas alternativas tecnológicas e questões relacionadas aos impactos ambientais resultantes do uso dos subprodutos da cana-de-açúcar, como a palha de cana, vinhaça e torta de filtro.

Subsídios para a atuação institucional na área também serão colhidos com a ajuda de especialistas que vão analisar estudos técnicos elaborados pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Com base nos estudos será elaborada nova norma técnica com ênfase no monitoramento da qualidade das águas superficiais e subterrâneas e nos eventuais prejuízos causados ao meio ambiente, decorrentes da proliferação da “mosca do estábulo”.

A audiência terá a presença de representantes do MPF, de empresas sucroalcooleiras de Mato Grosso do Sul, ONGs e institutos de pesquisa.

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